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Doenças respiratórias na infância podem resultar em sequelas permanentes
Estudo indica que infecções e alergias precoces afetam a saúde pulmonar na vida adulta, enquanto o Brasil enfrenta aumento de casos de SRAG.
A saúde pulmonar está sob alerta no Brasil. Um estudo australiano recente revelou que infecções respiratórias precoces associadas à sensibilização alérgica aumentam o risco de redução da função pulmonar na vida adulta. Ao mesmo tempo, o país vive uma disparada de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), impulsionada por vírus como influenza, VSR e Covid‑19.
Contexto do Estudo
Publicado no Medscape, o estudo acompanhou crianças sensibilizadas a alérgenos antes dos dois anos de idade que também enfrentaram infecções respiratórias. Aos 18 e 25 anos, essas crianças apresentaram função pulmonar reduzida, medida pelo FEV₁. Cada mês adicional de infecção precoce representou uma queda média de –0,06 no escore Z do FEV₁. Curiosamente, crianças não sensibilizadas, mas que tiveram infecções respiratórias precoces, apresentaram melhora leve no mesmo índice, sugerindo que a combinação com alergias é o fator determinante para prejuízo futuro.
Crescimento dos Casos de SRAG
Enquanto isso, o Brasil enfrenta um avanço expressivo dos casos de SRAG. Segundo o boletim InfoGripe da Fiocruz, foram mais de 84 mil notificações em 2025, com quase metade dos casos confirmados para vírus respiratórios como influenza A, VSR, rinovírus e Covid‑19.
Grupos de Risco e Prevenção
Idosos e crianças pequenas estão entre os mais vulneráveis. A influenza A é responsável por mais de 72% dos óbitos por SRAG, segundo a Fiocruz. Já o vírus sincicial respiratório (VSR) predomina entre crianças menores de 4 anos, enquanto o rinovírus e a própria influenza A também apresentam aumento entre adolescentes e adultos jovens.
Medidas de Prevenção
A chegada do inverno intensifica a circulação viral. Temperaturas mais baixas levam à permanência em ambientes fechados, menor ventilação e ressecamento das vias respiratórias — combinação que favorece a disseminação e o agravamento das doenças respiratórias.
Atualização da vacinação é essencial. É fundamental manter em dia as vacinas contra influenza e Covid‑19. Evitar aglomerações e manter o ar circulando em ambientes é uma boa prática. Monitorar sintomas como febre, tosse e falta de ar deve ser uma prioridade.
Conclusão
O cruzamento entre fatores individuais, como infecções e alergias na infância, e o cenário atual de alta viral no Brasil aponta para a necessidade de prevenção integrada. Vacinação, ventilação e acompanhamento médico são medidas fundamentais para conter os impactos imediatos e de longo prazo nas vias respiratórias da população.