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Minas Gerais registra aumento de 25% na localização de pessoas desaparecidas
Medidas de investigação e novos canais de denúncia da Polícia Civil contribuem para o crescimento das localizações.
Mais de 1.500 famílias mineiras puderam, recentemente, encerrar a angústia de esperar por seus entes desaparecidos. Apenas nos três primeiros meses deste ano, o número de pessoas encontradas em Minas Gerais cresceu 25,2% em comparação ao mesmo período do ano passado, conforme dados da Divisão de Referência à Pessoa Desaparecida (DRPD) da Polícia Civil do estado.
Números e Comparativos
No total, foram 1.572 reencontros em todo o estado entre janeiro e março de 2025, resultando em uma média de 17 localizações por dia. Em 2024, durante o mesmo período, 1.256 pessoas haviam sido localizadas, um número consideravelmente inferior.
Resultados em Belo Horizonte
A capital, Belo Horizonte, que também lidera o número de casos de desaparecimentos, teve um aumento significativo nas localizações. De janeiro a março deste ano, 385 pessoas foram encontradas, marcando um aumento de 31,4% em relação aos 293 reencontros do mesmo período em 2024.
Estratégias de Combate ao Desaparecimento
A delegada Ingrid Estevam, chefe da DRPD, afirma que esses resultados positivos não são acidentais. Desde 2024, a Polícia Civil tem investido em estratégias como a ampliação dos canais de denúncia e melhorias nas diligências investigativas. Um exemplo disso é o aprimoramento do serviço de atendimento 0800, que agora é mais acessível para a população e tem sido essencial para a resolução dos casos.
Importância do Registro Imediato
O delegado Alexandre Oliveira da Fonseca, também da DRPD de Belo Horizonte, ressalta que cerca de 90% dos desaparecidos são encontrados. No entanto, muitos casos sem desfecho envolvem crimes violentos ou acidentes. Ele reforça que não é necessário esperar 24 horas para registrar um desaparecimento, como muitos ainda acreditam. “A recomendação é buscar a polícia imediatamente ao notar qualquer sumiço repentino ou interrupção de contato,” explica Fonseca.
Crianças e Grupos Vulneráveis
Crianças, idosos e pessoas com transtornos mentais são considerados os perfis mais vulneráveis. Para esses grupos, o uso de pulseiras ou etiquetas com informações básicas pode facilitar a identificação em casos de desaparecimento.
Desafios Persistentes
Apesar do aumento nas localizações, Minas Gerais ainda possui mais de 22.400 alertas ativos de pessoas desaparecidas. Em 2024, foram registrados mais de 3 mil novos casos. A Polícia Civil destaca que muitos desses dados se tornam inflacionados devido à falta de comunicação após o reaparecimento, o que também pode dificultar a atuação em casos urgentes.