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O presidente da Febraban afirmou que a trajetória fiscal do Brasil é insustentável.

O presidente da Febraban afirmou que a trajetória fiscal do Brasil é insustentável.

Isaac Sidney destacou que as instituições bancárias no Brasil são vistas como pioneiras em inovação, mencionando um investimento de R$ 50 bilhões em tecnologia em 2024.

Por Gustavo Carmo

15/11/2024 21:07 · Publicado há 1 mês
O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, declarou nesta sexta-feira (15) que a trajetória fiscal do Brasil não é “sustentável”. Ele afirmou que essa constatação não se trata de uma crítica ao governo, mas sim de um desafio enfrentado pelo País, durante evento realizado pelo Lide em Lisboa, Portugal. "A equipe econômica vem defendendo a inclusão de mais despesas dentro do arcabouço fiscal", comentou. Sidney ressalta a necessidade de cortes adicionais nos gastos obrigatórios e a diminuição das vinculações e indexações no orçamento público. Além disso, o presidente da Febraban sublinhou a resiliência do setor bancário brasileiro, destacando três marcos importantes: a introdução do plano Real em 1994, a crise econômica global de 2008 e a pandemia de 2020, eventos que evidenciaram a capacidade do setor de permanecer robusto, estimular a economia e se preparar para inovações. Ele reforçou que os bancos brasileiros são renomados por liderarem em inovação, mencionando um investimento de R$ 50 bilhões em tecnologia em 2024. Para ele, o PIX exemplifica esse pioneirismo, e o open finance, o Drex e a tokenização irão elevar o setor a um novo nível. Entenda por que os juros caem nos EUA e sobem no Brasil.

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