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O artigo de Waack discute como as decisões de Lula estão sendo influenciadas por pressões eleitorais imediatas.

O artigo de Waack discute como as decisões de Lula estão sendo influenciadas por pressões eleitorais imediatas.

Estamos, na verdade, adiando um problema que só se torna mais custoso com o tempo.

Por Gustavo Carmo

13/11/2024 03:15 · Publicado há 1 mês

Em busca de uma maneira política honrosa para reduzir despesas, o governo de Lula 3 optou por focar nas aposentadorias dos militares. Esse alvo foi identificado como mais acessível, pois, de acordo com o Tribunal de Contas da União, essas aposentadorias ocupam o segundo lugar no ranking dos sistemas previdenciários. Os dados são claros: a aposentadoria média dos militares é quase o dobro da dos servidores civis e sete vezes maior do que a dos contribuintes do regime geral.

Desafios da carreira militar

No entanto, os números não contam toda a história. A carreira militar é vista como uma das mais mal remuneradas, e alcançar posições como a de general leva mais de três décadas, sem tempo suficiente para acumular uma poupança que assegure uma aposentadoria confortável. Os militares não fazem greves ou manifestações para exigir aumentos, o que os leva a crer que sua proteção social é significativamente inferior quando comparada às carreiras civis.

Abordagem estrutural necessária

Esse é um problema complexo que exigiria uma solução estrutural, algo em que sucessivos governos brasileiros, incluindo o de Bolsonaro, que tinha o Exército como aliado, falharam. Lula 3 precisa incrementar seus cortes de gastos atacando também o 'andar de cima', argumentando que algumas empresas dependem de benefícios obtidos às custas da população menos favorecida, uma prática comum mesmo nos governos petistas, conhecidos por conceder isenções fiscais.

Questões subjacentes

O problema das aposentadorias militares está ligado a duas questões mais amplas que ainda não foram abordadas: primeiro, a janela demográfica, que complica o cenário previdenciário; segundo, a escolha política pelo imediatismo e pelas vantagens eleitorais percebidas. Na essência, estamos adiando uma dívida que só tende a aumentar.

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