Uma operação conjunta realizada pela Vigilância Sanitária de Belo Horizonte, juntamente com a Anvisa, resultou na interdição de uma clínica de estética e na autuação de outras quatro, após a detecção de sérias irregularidades. As fiscalizações, que ocorreram na capital mineira e em outras cidades do Brasil, expuseram problemas como a reutilização de agulhas e o uso de medicamentos vencidos.

Resultados da Fiscalização

Durante a ação, os fiscais identificaram diversas irregularidades em clínicas localizadas nas regiões Centro-Sul, Leste e Noroeste de Belo Horizonte. Entre os problemas encontrados estavam anestésicos sem data de validade, instrumentos de uso único sendo reutilizados, e falta de documentação adequada. A operação também revelou que 61,3% das denúncias recebidas pela Anvisa em 2023 estavam relacionadas a serviços de estética e embelezamento.

Irregularidades Encontradas

A Secretaria Municipal de Saúde relatou que os vistorias encontraram não apenas medicamentos vencidos, mas também produtos sem registro e rotulagem inadequada, dificultando a verificação de sua procedência. Um dos principais problemas foi a utilização de microagulhas, que deveriam ser de uso único e estavam sendo recicladas, apresentando restos de sangue.

Impacto Nacional

A operação foi parte de uma ação mais ampla que também ocorreu em cidades como Brasília, Goiânia e São Paulo. Nestes locais, clínicas foram fechadas ou sofreram interdições parciais devido a irregularidades semelhantes. A Anvisa destacou que muitos estabelecimentos estavam realizando procedimentos invasivos sem a devida autorização ou supervisão de profissionais qualificados.

Recomendações da Anvisa

A Anvisa orienta a população a desconfiar de promessas de resultados milagrosos em tratamentos estéticos e a verificar se os estabelecimentos possuem alvará e licenciamento adequados. Além disso, é importante consultar os conselhos profissionais sobre as credenciais dos especialistas antes de se submeter a qualquer procedimento.