O Atlético-MG está dedicado a identificar os torcedores envolvidos em atos criminosos na Arena MRV, ocorridos no último domingo (10), durante a final da Copa do Brasil vencida pelo Flamengo. Em uma entrevista à Itatiaia na terça-feira (12), Bruno Muzzi garantiu que os culpados serão banidos e não poderão mais frequentar o estádio. O dirigente da SAF do clube mineiro destacou que proprietários de camarotes e cadeiras cativas também enfrentarão punições rigorosas.

"A gente já vinha com o critério de punição de banir donos de cadeiras, camarotes, o que seja. Vamos banir. É exatamente isso que vamos fazer. Vamos banir. Esse tipo de torcedor tem que estar fora do estádio”, afirmou.

Identificação de responsáveis

Conforme apontado por Bruno Muzzi, algumas das pessoas que atacaram jornalistas, lançaram bombas e copos no campo, e invadiram a esplanada da Arena MRV já foram reconhecidas. As autoridades de segurança de Minas Gerais seguem trabalhando para identificar outros infratores. "Vimos a barbaridade e bombas dentro do estádio. No fim do jogo, arrastões nos setores. Gera insegurança. É inaceitável. Temos que fazer uma mudança significativa para aumentar a punição. No dia, tivemos 16 pessoas conduzidas, 12 presos. Já identificamos a pessoa que cometeu a injúria contra a repórter, pessoa que lançou bomba. Não a bomba contra o Nuremberg. Identificamos as pessoas que arremessaram copos. Identificamos comparsas que invadiram o estádio”, declarou.

Consequências do tumulto

O jogo que consagrou o Flamengo campeão da Copa do Brasil foi marcado pela violência na Arena MRV. Além de arremessos de objetos como bombas e copos, houve invasão de torcedores ao estádio. O clube já reconhece a possibilidade de ser sancionado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). "A punição a gente sabe que vai vir. Obviamente vamos nos defender. O que a gente espera é ter as punições nos mesmos níveis de gravidade de outros episódios. Vamos cumprir o que for imposto na Arena MRV”, mencionou.