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A Polícia Militar voltará a atuar em estádios durante partidas de grande relevância em Minas Gerais, conforme confirmação do governador em exercício.

A Polícia Militar voltará a atuar em estádios durante partidas de grande relevância em Minas Gerais, conforme confirmação do governador em exercício.

A ação foi implementada após incidentes de vandalismo ocorridos na final da Copa do Brasil entre Atlético-MG e Flamengo, no último domingo (10).

Por Gustavo Carmo

15/11/2024 09:04 · Publicado há 1 mês

O governador Professor Mateus (Novo), em exercício, confirmou que a Polícia Militar voltará a atuar nos estádios de futebol em Minas Gerais para jogos de relevância. O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira (14). As forças especiais, incluindo batalhões de choque, cavalaria e cães, estarão presentes para garantir a segurança desses eventos. A escolha dos jogos dependerá de critérios como o número de torcedores e os times envolvidos. A data exata para o retorno da PM ainda não foi definida.

Esta medida surgiu após atos de vandalismo ocorridos na Arena MRV durante a final da Copa do Brasil no último domingo (10). Na ocasião, houve invasões ao estádio e ao gramado, saques, bombas e copos lançados no campo, depredações e casos de racismo e misoginia. O estádio foi interditado a pedido da Procuradoria Geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva. As autoridades identificaram 21 indivíduos envolvidos nos incidentes, e o Atlético declarou que essas pessoas “responderão pelos crimes cometidos, conforme a Lei”. O clube também iniciou procedimentos para que todos os identificados sejam punidos de acordo com o Regulamento de Uso da Arena MRV e o Programa de Relacionamento Galo Na Veia.

Reações e Medidas

Na terça-feira (12), o deputado estadual João Vitor Xavier (Cidadania) pediu mudanças urgentes na segurança de eventos privados no estado, afirmando que criminosos que causam distúrbios em estádios não devem ser tratados como torcedores de futebol, mas sim como bandidos. Na peça legal apresentada na segunda, o procurador Paulo Dantas destacou cinco incidentes graves ocorridos durante o jogo decisivo entre Atlético e Flamengo. Veríssimo, em sua decisão, afirmou que existe “lastro probatório” para assegurar a veracidade das alegações da PGJD acerca das falhas do clube mandante na segurança do estádio e da falta de medidas eficazes para prevenir atos hostis por parte de sua torcida.

O juiz mencionou também o caso do fotógrafo Nuremberg José Maria, que foi atingido no pé por uma bomba durante a partida. A imagem dele no gramado, após ser ferido, tornou-se viral nas redes sociais e foi incluída na denúncia. O presidente do STJD destacou que a continuação dos jogos na Arena MRV sem intervenções pode resultar em novos episódios de violência, dado o comprovado despreparo do clube em garantir segurança.

Posição do Clube

Em entrevista à Itatiaia na terça-feira (12), o CEO do Atlético-MG, Bruno Muzzi, prometeu ações rigorosas contra os que causaram as confusões. Ele afirmou que o clube se sente “envergonhado” pelos episódios e admitiu erros, destacando a necessidade de reflexão e responsabilidade. O dirigente confirmou que infratores já foram identificados; no dia do jogo, 16 torcedores foram levados pela Polícia Militar, e destes, 12 foram detidos por incitação de tumulto, ameaça e injúria racial.

Quanto ao fotógrafo Nuremberg, o Atlético se comprometeu a arcar com todos os custos médicos do profissional, que foi visitado pelo presidente Sérgio Coelho na manhã de terça-feira (12). Após a interdição do estádio pelo STJD, o Atlético anunciou um “pedido de reconsideração”, alegando não ter tido oportunidade de defesa. O clube salientou que a defesa ampla é essencial para uma decisão justa. No decorrer do processo, o Atlético-MG pode ser condenado por violações dos artigos 211 e 213 do Código Nacional de Justiça Desportiva, que requerem que o clube mandante tome medidas para evitar e reprimir comportamentos violentos.

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