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‘Morango do amor’ transforma realidade dos produtores em Alfredo Vasconcelos
Agricultor Rodolfo Silva destaca o impacto positivo da nova tendência culinária para o cultivo e comercialização do morango na região
O morango do amor, sobremesa que combina a fruta com brigadeiro branco e calda caramelizada inspirada na maçã do amor, ganhou destaque não só nas redes sociais, mas também na vida real, trazendo benefícios para produtores da fruta.
Produção e comercialização em Alfredo Vasconcelos
Em Alfredo Vasconcelos, município com cerca de 7 mil habitantes na região do Campo das Vertentes, o cultivo de morangos é um pilar econômico, contando com mais de cem produtores. Um dos agricultores, Rodolfo Silva, comercializa sua produção no Ceasa em Belo Horizonte três vezes por semana, vendendo ao todo cerca de duas mil caixas com 1,2 kg cada.
Rodolfo ressalta que, durante o período de alta temporada, normalmente os preços caem devido à oferta maior. Porém, com a popularização do morango do amor, a demanda e os preços se mantiveram estáveis ou até aumentaram, chegando a valores entre R$ 25 e R$ 35, considerados altos para a época.
“Nesta época, alta temporada, o preço estabiliza ou abaixa, por causa do aumento da oferta. Principalmente, para nós, produtores, esse morango é do amor, ele foi divisor de águas. Aumentou demais a procura e o preço estabilizou em R$ 25, R$ 30, alguns dias, oscilando R$ 35, que é o preço da baixa temporada, em março, abril, maio, junho. O morango do amor veio para ajudar o produtor”.
Além do impacto econômico, Rodolfo destaca o sabor do novo doce: “Sou suspeito para falar. Mas quem não provou, prova. Tem razão de estar essa febre. É muito gostoso”.
Apoio técnico e perspectivas do mercado
Produtores da região, incluindo Rodolfo, recebem suporte do programa de Assistência Técnica e Gerencial do Sistema Faemg Senar. A técnica de campo Renata Viol comenta que os agricultores estão aproveitando o momento para aprimorar técnicas de plantio e comercializar sua produção com bons preços.
“Essa é a época que começa a colheita no Sul de Minas também, então, normalmente, o preço cai muito por causa do aumento da oferta. Neste ano, não aconteceu isso. Então para nossos produtores, ainda mais para os nossos assistidos, iniciamos a turma há pouco tempo, que conseguiram aumentar a produção, fazer essa venda de uma produção alta com bons preços, tem sido muito bom e tem aquecido nosso mercado. A tendência, segundo o mercado, é a demanda continuar alta e chegar até o pico da safra, nos meses de setembro e outubro.”