{{noticiaAtual.titulo}}

Fonte da imagem: https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2025/05/24/1200x720/1_sem_titulo-52642544.jpg?20250724180550?20250724180550
Acordo encerra processo judicial que acusava Shia LaBeouf de abuso
Ex-namorada do ator, FKA twigs, retirou a denúncia após quase quatro anos de disputa judicial em Los Angeles
O ator Shia LaBeouf, de 38 anos, e a cantora britânica FKA twigs, de 36, chegaram a um acordo que encerra oficialmente o processo judicial por agressão sexual movido pela artista contra o ex-namorado. A informação foi confirmada pelo jornal The New York Times, que divulgou um comunicado conjunto dos advogados das partes na terça-feira (22/7), quase quatro anos após o início da ação.
Detalhes do processo
A ação, iniciada em dezembro de 2020 na Justiça de Los Angeles, acusava LaBeouf de "abuso físico e emocional implacável" durante o relacionamento do casal entre 2018 e 2019. FKA twigs afirmou que o ator a teria estrangulado, ameaçado, isolado de amigos e familiares, além de supostamente ter lhe transmitido conscientemente uma doença sexualmente transmissível. As denúncias surgiram logo após o término do relacionamento, que começou durante as filmagens do filme "Honey Boy", semiautobiográfico e protagonizado por LaBeouf.
Encerramento do caso e declarações
Apesar do encerramento formal da disputa, os termos do acordo não foram divulgados publicamente. O comunicado dos advogados Bryan Freedman, que representa FKA twigs, e Shawn Holley, defensor de LaBeouf, afirma que "eles optaram por seguir caminhos distintos e desejam um ao outro felicidade pessoal, sucesso profissional e paz no futuro".
Contexto e repercussão
Ao tornar públicas as denúncias, FKA twigs declarou em entrevista ao New York Times que seu objetivo era alertar outras vítimas sobre os mecanismos de controle e manipulação usados por agressores. "Mesmo sendo uma artista com visibilidade e rede de apoio, eu me vi presa em um ciclo abusivo. Decidi falar para conscientizar", afirmou.
Na época da abertura do processo, Shia LaBeouf reconheceu parte das acusações em e-mail enviado ao jornal, dizendo: "Muitas dessas alegações não são verdadeiras. Não tenho desculpas para meu alcoolismo ou agressividade, só racionalizações. Tenho um histórico de magoar as pessoas mais próximas a mim e tenho vergonha disso".
Retorno profissional
Após a repercussão do caso, LaBeouf se afastou do mercado, rompeu com sua agência CAA, passou por tratamento especializado e retornou às telas no filme "Megalópolis" (2024), dirigido por Francis Ford Coppola, que foi exibido no Festival de Cannes.