O governo de São Paulo anunciou na sexta-feira (4) a confirmação de três aves silvestres Irerês (Dendrocygna viduata) infectadas com Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP). O diagnóstico foi realizado pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) e confirmado pela Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA).

Informações oficiais e medidas adotadas

Em nota, a Defesa Agropecuária do Estado destacou que as aves infectadas não são residentes do Parque do Ibirapuera, local onde foram encontradas. Por isso, não há necessidade de fechamento do parque, pois não há risco para a população.

A pasta, em parceria com a administração do parque e a prefeitura de São Paulo, planeja intensificar as ações de educação sanitária para conscientizar a população e evitar a propagação da doença.

Impacto para exportações e status sanitário

Como o caso envolve aves silvestres com IAAP, o órgão reforça que não há embargos nas exportações de carnes e ovos, e o status sanitário do estado de São Paulo e do Brasil perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) permanece inalterado.

Sobre a Influenza Aviária

A Influenza Aviária é uma doença viral causada pelo Vírus de Influenza Tipo A. A maioria das aves domésticas e silvestres, especialmente as aquáticas, é suscetível à enfermidade, que é uma zoonose de grande relevância para a saúde pública e pode causar impactos econômicos significativos.

A transmissão ocorre pelo contato direto entre aves, por meio de secreções nasais, oculares e fezes, ou indiretamente, através de água, alimentos, objetos contaminados, trânsito de pessoas, equipamentos, veículos, vestuário, insetos, roedores e outros vetores.

Recomendações importantes

A Defesa Agropecuária recomenda que a população evite manipular aves doentes ou mortas e que informe imediatamente o órgão em caso de suspeita da doença ou identificação de aves mortas.