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Projeto transforma reservatórios da Copasa em galerias de arte a céu aberto em MG
Alfenas será a primeira cidade a receber a nova edição do “Arte nas Águas de Minas”; mostra em BH encerrará ciclo com obras de 36 artistas
Após um ciclo inaugural que abrangeu seis cidades em 2024, o projeto "Arte nas Águas de Minas" dá início a uma nova fase que prioriza a interiorização, educação ambiental e democratização da arte urbana. A segunda edição do projeto será lançada nesta segunda-feira (30), às 15h, na sede da Copasa, em Belo Horizonte, e pretende alcançar outras cinco cidades mineiras até novembro, com a criação de murais artísticos em reservatórios da companhia.
Parceria e Temática
O projeto, desenvolvido pelo Ministério da Cultura e pela associação APPA – Cultura & Patrimônio, conta com o patrocínio da Copasa, viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura. Cidades como Alfenas, Brasília de Minas, Teófilo Otoni, Frutal e Pompéu também farão parte do roteiro. Nelas, artistas locais selecionados em edital dividirão os muros dos reservatórios com artistas renomados do grafite e muralismo.
Objetivos e Impacto
A proposta visa que os murais, sempre abordando a temática da água, interajam com as comunidades locais, promovendo uma reflexão sobre o uso consciente e sustentável dos recursos hídricos. Em cada cidade, dois artistas locais serão escolhidos via um edital público e colaborarão com um artista nacional convidado pela curadoria de Juliana Flores. Ao todo, 18 artistas estarão envolvidos: seis de renome nacional e 12 artistas locais.
Início em Alfenas
A cidade de Alfenas, situada no Sul de Minas, será a pioneira a receber essas intervenções artísticas. O edital para seleção dos artistas locais foi aberto na quinta-feira (26) e ficará disponível até 8 de julho, com inscrições feitas através do site www.appa.art.br. Os artistas selecionados serão anunciados no dia 11 de julho, e se juntarão ao paranaense Rimon Guimarães, que é o primeiro artista convidado desta fase. Rimon é conhecido por suas obras vibrantes que incorporam elementos tropicais e referências à ancestralidade, urbanização e acessibilidade.
Exposição Final
Ao final deste ciclo, o projeto promoverá uma exposição no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, com curadoria de Flaviana Lasan e Marcel Diogo. Prevista para acontecer entre outubro e novembro, a mostra reunirá as obras dos 36 artistas envolvidos nas duas edições, incluindo produções que vão além do graffiti, como instalações, vídeos e performances. A programação também incluirá documentários, rodas de conversa e visitas guiadas.
Compromisso com a Educação Ambiental
De acordo com Cleyson Jacomini, diretor da Copasa, o projeto reforça o compromisso da empresa com a educação ambiental e a participação da comunidade. "Esses murais não são apenas estéticos; eles também servem como ferramentas de conscientização sobre a água, um bem coletivo e finito", avaliou Jacomini. A primeira edição do projeto ocorreu entre outubro de 2024 e março deste ano, abrangendo cidades como Divinópolis, Contagem, Araxá, Pouso Alegre, Montes Claros e Coronel Fabriciano.
Lançamento da 2ª Edição
Quando: Segunda-feira, 30 de junho, às 15h
Local: Sede da Copasa – Rua Mar de Espanha, 525, bairro Santo Antônio, Belo Horizonte
Entrada gratuita