O Cruzeiro confirmou que irá recorrer da suspensão de 30 dias imposta ao seu CEO, Alexandre Mattos, pelo Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais (TJD-MG). A punição decorre dos eventos que aconteceram durante o clássico contra o Atlético, realizado na primeira fase do Campeonato Mineiro.

Motivo da Suspensão

Na sessão de julgamento ocorrida na noite de terça-feira, 25 de fevereiro, Alexandre Mattos foi considerado culpado por ter se dirigido de forma exaltada ao local onde se encontrava a equipe de arbitragem, além de ter proferido xingamentos. Ele foi enquadrado nos artigos 258-B e 258, II do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, resultando em duas penas de 15 dias, totalizando 30 dias de afastamento a partir de 26 de fevereiro.

Contexto do Clássico

A principal queixa de Mattos durante o intervalo da partida foi a não expulsão do zagueiro Lyanco, do Atlético, que teria dado um pisão no braço do atacante Dudu, que se encontrava no chão após uma disputa. O CEO também criticou a decisão que levou à expulsão de Gabigol, que acontecendo minutos depois, quando o árbitro Felipe Fernandes de Lima inicialmente aplicou um cartão amarelo, mas foi alertado pelo VAR, Rodolpho Toski, para revisar a jogada e acabou mostrando o vermelho ao atacante do Cruzeiro.

Reclamações e Acesso aos Áudios

Após a partida, Mattos fez declarações exigindo à Federação Mineira de Futebol (FMF) a divulgação dos áudios trocados entre o árbitro de campo e o responsável pelo VAR. O Cruzeiro só teve acesso a esses áudios na semana seguinte, em uma reunião na sede da FMF, onde a entidade reconheceu erros, especialmente o de não ter chamado o árbitro para analisar o lance do pisão de Lyanco em Dudu.