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O Banco da Inglaterra diminuiu a taxa de juros e antecipou uma inflação mais elevada após o anúncio do orçamento do país.

O Banco da Inglaterra diminuiu a taxa de juros e antecipou uma inflação mais elevada após o anúncio do orçamento do país.

A agência britânica projetou que o orçamento da ministra das Finanças, que inclui significativos aumentos de impostos, despesas e empréstimos, contribuirá para o crescimento da economia do Reino Unido no ano seguinte.

Por Gustavo Carmo

10/11/2024 19:37 · Publicado há 1 mês

O Banco da Inglaterra reduziu a taxa de juros nesta quinta-feira (7) pela segunda vez desde 2020, afirmando que cortes futuros serão provavelmente graduais, considerando níveis mais altos de inflação e crescimento após o primeiro orçamento do novo governo. O Comitê de Política Monetária votou por 8 a 1 para diminuir a taxa de juros de 5% para 4,75%, um consenso mais forte do que o esperado na pesquisa da Reuters, que previa um voto de 7 a 2 a favor do corte. Catherine Mann foi a única a discordar, preferindo manter as taxas inalteradas.

"Precisamos garantir que a inflação permaneça próxima da meta, portanto não podemos cortar a taxa de juros rapidamente ou em excesso", afirmou o presidente do banco central, Andrew Bailey, em comunicado. "Porém, se a economia se desenvolver conforme esperado, é provável que a taxa de juros continue a cair gradualmente a partir de agora", acrescentou, repetindo suas palavras após a reunião de setembro.

Impactos do orçamento e previsões econômicas

O Banco da Inglaterra projetou que o orçamento da ministra das Finanças, Rachel Reeves, — que inclui grandes aumentos de impostos, gastos e empréstimos — ampliará a economia britânica em cerca de 0,75% no próximo ano, mas terá pouco impacto nas taxas de crescimento anual nos próximos dois ou três anos. De acordo com o banco central, este plano deve adicionar menos de 0,5 ponto percentual ao pico da inflação em pouco mais de dois anos, retardando o retorno sustentável à meta de 2% por mais um ano.

O Banco não mencionou a vitória de Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos, evento que reduziu significativamente as expectativas de cortes agressivos de taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed). Na quarta-feira (6), as previsões dos mercados financeiros indicavam entre dois e três cortes de juros pelo Banco da Inglaterra em 2025, em contraste com cerca de quatro antes do orçamento.

Projeções de inflação e crescimento

O Banco da Inglaterra estima que a inflação subirá para aproximadamente 2,5% até o final deste ano, partindo de 1,7% em setembro, e alcançará 2,7% até o final do próximo ano, antes de gradualmente cair abaixo da meta de 2% ao final do período de previsão de três anos.

Apesar de ter reduzido a previsão de crescimento econômico médio para este ano de 1,25% para 1%, refletindo ajustes recentes no crescimento anterior, o Banco aumentou sua previsão para 2025 de 1% para 1,5%. "Isso reflete trajetórias mais fortes e relativamente adiantadas do consumo e do investimento governamental, mais do que compensando o impacto de impostos mais elevados sobre o crescimento", concluiu o banco central.

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