A história reservou a Marianne Faithfull um lugar de musa, que ela rechaçou por meio de sua trajetória destemida, tanto na música quanto no cinema, e por suas experiências de vida, repletas de altos e baixos. Marianne, cantora, compositora e atriz britânica, faleceu na quinta-feira (30 de janeiro) aos 78 anos, em Londres, "pacificamente e na companhia de sua amorosa família", de acordo com seu porta-voz.

Trajetória e Contribuições

A trajetória de Marianne é um retrato da era do rock and roll. Andrew Loog Oldham, que descobriu os Rolling Stones, também a apresentou ao mundo, descrevendo-a como alguém que tinha "o sorriso triste mais estranho que você já viu". Com apenas 16 anos, ela gravou a canção "As Tears Go By", composta por Mick Jagger e Keith Richards, que se tornou um sucesso nas paradas britânicas.

Vida Pessoal e Relacionamentos

Marianne Faithfull e Mick Jagger, um dos casais mais emblemáticos da Swinging London, foram um fenômeno cultural na década de 1960. Em uma postagem nas redes sociais, Jagger lamentou: "Estou muito triste pela morte de Marianne Faithfull. Ela foi parte da minha vida durante muito tempo, uma amiga maravilhosa, uma cantora linda e uma ótima atriz".

Superação e Legado

Apesar dos desafios, incluindo overdoses, tentativas de suicídio e problemas de saúde, como câncer e hepatite C, Marianne continuou sua carreira. Ela se reinventou e colaborou com diversos artistas renomados ao longo das décadas, como Nick Cave, Beck e Brian Eno. Seu último álbum, "She Walks in Beauty" (2021), reflete sua versatilidade e o respeito que conquistou na indústria musical.

Contribuições no Cinema

Marianne também teve uma carreira no cinema, aparecendo em filmes como "Made in U.S.A." e "Maria Antonieta", atraindo novas gerações de admiradores. Sua história, marcada por superação e resiliência, deixou um legado indelével tanto na música quanto na atuação.