{{noticiaAtual.titulo}}

Fonte da imagem: https://www.otempo.com.br/content/dam/otempo/editorias/cidades/2025/3/24/cidades-metro-belo-horizonte-minas_gerais-1742829776.jpg
Concessionária adquire trens menores e promete viagens mais rápidas para reduzir superlotação no metrô
Metrô de Belo Horizonte operará com trens de quatro carros e investirá na redução do intervalo entre viagens para melhorar a experiência dos usuários
A Metrô BH, concessionária responsável pelo sistema metroviário de Belo Horizonte e Contagem, anunciou que continuará operando com trens compostos por quatro carros, diferente dos trens anteriores que tinham oito carros. Para combater a superlotação dos passageiros, a empresa promete reduzir o intervalo entre as viagens, aumentando a frequência do serviço.
Compra dos novos trens
Segundo o presidente da concessionária, Cláudio Andrade, foram adquiridos 24 novos trens que devem começar a operar a partir deste ano, com a expectativa de que todos estejam em funcionamento até o final de 2026. "São trens que contam com quatro carros, mas que podem ser acoplados em alguma situação especial. Os modelos antigos eram acoplados (com oito) para ofertar mais lugares. Só que agora vamos conseguir reduzir o intervalo das viagens e isso vai possibilitar atender a demanda", explicou Andrade.
O valor investido na compra não foi divulgado, mas o contrato de concessão prevê um investimento total de R$ 3,7 bilhões ao longo de 30 anos, dividido entre os governos federal, estadual e a Metrô BH. Além da aquisição dos trens, a infraestrutura está sendo aprimorada para garantir maior agilidade no sistema.
Melhorias nas estações e obras em andamento
Na ocasião do segundo aniversário da operação da Metrô BH, foram destacadas as reformas feitas em 10 das 19 estações, além do início das obras da Linha 2 e da extensão da Linha 1 até o bairro Novo Eldorado.
Opinião dos usuários e desafios atuais
Apesar dos avanços, usuários relatam dificuldades. A faxineira Eloah Duarte, 54, contou que o metrô apresenta lotação excessiva e que as obras nas estações dificultam o deslocamento, especialmente para pessoas com deficiência, como seu marido, Silvio Dias, 61, que é cego. "Toda obra merece uma ressalva, mas poderia ser algo melhor. Além disso, tem a demora. Em alguns dias, a gente espera 40 minutos pelo metrô", comentou Silvio.
Cláudio Andrade reconhece os transtornos causados pelas reformas, explicando que acessos provisórios foram instalados para garantir a segurança dos passageiros durante as obras, e que tais medidas são temporárias.
Outra usuária, a atendente de loja Rita Muniz, 50, destacou a questão da limpeza dos vagões, especialmente em dias de chuva, como um aspecto negativo do serviço. Contudo, ela aprovou as melhorias visuais das estações, que agora contam com nova identidade visual, placas e mapas mais informativos, facilitando a orientação dos passageiros.