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‘O samba não morreu porque o povo não deixou’, afirma Paulinho da Viola
Aos 82 anos, o cantor celebra a renovação do interesse dos jovens pelo samba em shows lotados em Belo Horizonte
Paulinho da Viola, renomado cantor e compositor brasileiro, comemorou a continuidade e renovação do samba, destacando que "o samba não morreu porque o povo não deixou". Aos 82 anos, ele observa com alegria o interesse de públicos jovens em seus shows, que frequentemente apresentam lotação máxima.
Turnê e repertório
Em 2023, Paulinho realizou em Belo Horizonte um show especial para celebrar seus 80 anos, registrado ao vivo no álbum "Paulinho da Viola – 80 anos". Agora, em 2025, ele retorna à capital mineira para se apresentar no Palácio das Artes com o espetáculo "Quando o samba chama", nome inspirado em uma faixa do disco "Bebadosamba" (1996). O show revisita diferentes fases do samba, desde a década de 1920 até a década de 1980, abrangendo tanto seus próprios clássicos quanto músicas de outros compositores.
Renovação do público e valorização do samba
Paulinho destaca que, apesar da idade, percebe um forte interesse do público jovem por sua obra e pela história do samba em geral. "Há um interesse muito grande por essa fase da nossa música popular e pela própria história do samba. É uma história fascinante. Tem muitas coisas que não foram reveladas ainda", comenta. Ele destaca a valorização da música popular brasileira e do samba por meio de plataformas digitais e festivais, bem como a popularização das rodas de samba que abrangem repertórios tanto contemporâneos quanto tradicionais.
Desafios e motivação
O artista relembra que na década de 1960, com o surgimento de movimentos musicais como Tropicália e Jovem Guarda, o público jovem rejeitava a música do passado, chegando a considerá-la "velharia". No entanto, ele ressalta: "O samba não morreu porque o povo não deixou". Para ele, é o apoio do público que impulsiona sua trajetória de mais de 60 anos e o motiva a continuar realizando shows enquanto for possível.
Homenagens e processo criativo
A turnê "Quando o samba chama" presta tributo a personalidades importantes da carreira de Paulinho, como Zé Keti, Cartola e Monarco, além de homenagear a escola de samba Portela, com a qual mantém uma ligação afetiva. Segundo ele, o nome do espetáculo remete ao processo de criação do samba, que envolve a captação de uma ideia seguida de um processo de "transpiração" para desenvolver a música.
Detalhes do show em Belo Horizonte
O show acontecerá no sábado, dia 26 de julho, às 21h, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, localizado na Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro de Belo Horizonte. Os ingressos para a plateia 2 custam R$ 500 (inteira) e R$ 250 (meia), e estão disponíveis na bilheteria do teatro e na plataforma Eventim.