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Pacientes enfrentam espera de até 15 horas para atendimento no Hospital Risoleta Neves, em Belo Horizonte
Superlotação e demora nos atendimentos no hospital público gerido pela UFMG têm se repetido ao longo de 2025, causando longas filas no pronto-socorro.
Na manhã desta terça-feira (23), pacientes do Hospital Risoleta Neves, localizado na região Norte de Belo Horizonte, relataram esperas que chegaram a 15 horas para serem atendidos. A situação teve início ainda na tarde da segunda-feira (22) e piorou durante a noite, segundo denúncias recebidas pela TV Sim Brasil.
Relatos dos pacientes
Alessandra Medeiros Pinheiro, técnica de enfermagem de 49 anos, contou que chegou ao hospital por volta das 20h de segunda-feira e não foi consultada por médico até o início da manhã seguinte. "Estou com dores abdominais fortes, com medo de infecção generalizada, e até agora só passei pela triagem. É um absurdo, um descaso total. Muita gente foi embora porque não aguentou esperar a noite toda", afirmou.
Outros pacientes apresentaram sintomas de doenças respiratórias e também relataram longas horas sem atendimento médico. Um homem que chegou por volta das 4h da manhã com calafrios e mal-estar disse ter passado apenas pela triagem.
Condições e estrutura do hospital
Apesar da sala de espera estar relativamente tranquila, com bancos disponíveis e cerca de 10 a 12 pessoas aguardando, o principal problema é o atendimento médico, ou seja, a chamada para os consultórios após a triagem. O hospital é administrado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e recebe recursos dos governos federal, estadual e municipal.
Em 2025, os relatos de superlotação e demora nos atendimentos têm se repetido. Já em janeiro, abril e no último dia 14 de julho, o hospital precisou limitar o número de pacientes devido à alta demanda.
Posicionamento do hospital
Em nota, o Hospital Risoleta Tolentino Neves informou que, no fim da noite de 14 de julho, o atendimento a pacientes não críticos no pronto-socorro foi retomado gradualmente. O hospital destacou que o tempo de espera pode continuar prolongado, pois a unidade opera acima da sua capacidade. "Além dos casos de emergência e muito urgentes, as demandas não-críticas estão sendo atendidas, seguindo prioridade clínica estabelecida pelo Protocolo de Manchester", declarou.
O hospital acrescentou que foram adotadas todas as medidas previstas no Plano de Capacidade Plena e que, com o esforço das equipes e apoio da Rede de Urgência e Emergência, foi possível agilizar processos para retomar o serviço. Neste momento, 141 pacientes estão em atendimento no pronto-socorro.
Finalizando, o hospital reafirmou seu compromisso com a saúde pública e garantiu que continuará fazendo esforços para manter a assistência à população dependente da unidade.