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Justiça decreta prisão preventiva do rapper Oruam no Rio de Janeiro
Oruam é acusado de seis crimes e denunciado por ligação com facção criminosa, enquanto se manifesta nas redes sociais afirmando que 'MC não é bandido'
A Justiça do Rio de Janeiro determinou a prisão preventiva do rapper Oruam, nesta terça-feira (22/7). Segundo a Polícia Civil, ele impediu a apreensão de um adolescente procurado por roubo durante a madrugada. Oruam responde por seis crimes: desacato, resistência, ameaça, dano ao patrimônio público, tráfico e associação para o tráfico.
Acusações e contexto da prisão
O mandado de prisão foi expedido por oferecer "risco ao convívio social e paz pública". O secretário de Polícia Civil, delegado Felipe Curi, declarou em entrevista coletiva que o cantor será indiciado por ligação com o Comando Vermelho. A corporação recebeu informações de que o adolescente infrator estava na residência de Oruam, localizada no Complexo da Penha, no Rio de Janeiro.
Conflito com a polícia e associação criminosa
Curi informou que o adolescente é "um dos maiores ladrões de veículos do estado e segurança do traficante Doca", conhecido como Edgar Alves de Andrade, um dos líderes do Comando Vermelho e responsável pelo Complexo da Penha. Segundo o delegado, Oruam e um grupo de amigos atacaram agentes durante a tentativa de cumprimento do mandado de busca e apreensão, impedindo a ação policial. Ele ainda enfatizou que Oruam não pode ser considerado um artista.
Declarações oficiais e repercussão
O secretário declarou: "Oruam é um marginal, bandido, delinquente, criminoso e associado para o tráfico — um bandido da pior espécie. Se havia alguma dúvida de que o Oruam seria um artista periférico ou um marginal da pior espécie, hoje nós temos certeza de que se trata de um criminoso faccionado, ligado ao Comando Vermelho, facção que o pai dele, o Marcinho VP, controla à distância de fora do estado, mesmo estando preso em presídio federal".
Perfil do rapper
Oruam, nome artístico de Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, é filho de Marcinho VP, que está preso por assassinato, formação de quadrilha e tráfico, e é apontado pelo Ministério Público como um dos líderes do Comando Vermelho. O rapper possui tatuagens em homenagem ao pai e ao traficante Elias Maluco, condenado pelo assassinato do jornalista Tim Lopes. Em suas redes sociais, Oruam compartilhou a notícia do pedido de prisão e afirmou que "MC não é bandido".