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Lixo, insegurança e abandono: moradores cobram solução na região hospitalar de BH
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Lixo, insegurança e abandono: moradores cobram solução na região hospitalar de BH

Comerciantes e moradores reclamam do acúmulo de materiais recicláveis na Praça João Pessoa e pedem ação efetiva da Prefeitura

Por Admin

20/07/2025 20:31 · Publicado há 1 dia
Categoria: Outros

Moradores e comerciantes da esquina das avenidas Paster e Bernardo Monteiro, no bairro Santa Efigênia, região Leste de Belo Horizonte, estão novamente reivindicando uma solução para um problema que persiste há anos na região. A Praça João Pessoa, nas proximidades, está tomada por lixo espalhado pelas ruas e calçadas, principalmente devido à atividade de catadores de materiais recicláveis que utilizam o local para separar e armazenar resíduos, com apoio da Prefeitura, mas muitas vezes deixando materiais abandonados.

Problemas causados pelo acúmulo de lixo

O acúmulo de resíduos atrapalha a circulação de pedestres, gera mau cheiro e aumenta a sensação de insegurança local. Uma moradora relata: "A situação na esquina da Paster com a Bernardo Monteiro está caótica. Há quatro anos convivemos com esse problema. É lixo acumulado, mau cheiro, cachorro latindo de madrugada e até ataques a pedestres. À noite, há brigas, presença constante da polícia e eles chegam com mais materiais durante a madrugada. Montaram barracas, há consumo e venda de drogas. É um transtorno enorme. Estamos a 100 metros do maior hospital do estado, o João XXIII".

Impacto no comércio e no movimento local

Os comerciantes também sentem os prejuízos. Uma farmácia precisou fechar as vitrines voltadas para a praça e deixou de abrir aos sábados por causa da sujeira. Paulo César Gonçalves Filho, gerente de uma loja na região, conta que muitos clientes evitam passar pelo local. "A maioria dos nossos clientes são idosos que vêm para consultas. Eles se intimidam. De um lado, lixo; do outro, tapumes de obras da Prefeitura. O movimento caiu muito. Quem está na parte alta da Bernardo Monteiro olha para baixo e nem quer atravessar a rua, porque parece um mar de lixo. Isso prejudica o comércio e o fluxo de pessoas", explica.

Insegurança na região

Segundo o gerente, a insegurança aumenta durante a noite. "Até os alunos do Colégio Arnaldo têm medo de passar por aqui. Os catadores não ameaçam ninguém, nunca pediram nada, mas a sensação de insegurança é grande. A iluminação já é ruim por causa das árvores, e com o lixo espalhado, a visibilidade piora ainda mais. Fica difícil ver o que está acontecendo do outro lado da pilha de lixo", relata.

Ações da Prefeitura de Belo Horizonte

Procurada, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informou, em nota, que realiza a coleta dos materiais duas vezes por semana e os encaminha para um galpão. A administração também está em busca de um imóvel para abrigar um espaço definitivo destinado ao trabalho dos catadores.

Confira a nota da PBH na íntegra:

"A PBH informa que a SLU recolhe o material triado pelos catadores na avenida Bernardo Monteiro duas vezes por semana (terça e quinta-feira), resíduos que são destinados para o galpão da cooperativa Coopesol Leste. Aos sábados, a própria cooperativa busca o material. Além da varrição rotineira, feita três vezes por semana (segunda, quarta e sexta-feira), o local também recebe uma varrição extra todos os dias pela manhã, tarde e noite. A lavação é feita quatro vezes por semana. São gastos 50 quilos de sabão e 50 litros de desinfetante na lavação, a cada semana. Aos domingos também é feita uma limpeza no local. A coleta de resíduos domiciliares é diária, de segunda a sábado.

A PBH realiza o acompanhamento do Coletivo Maladezas por meio de ações intersetoriais e tem buscado promover a proteção social e apoio ao trabalho de triagem e venda dos materiais recicláveis recolhidos por este grupo de catadores autônomos. Os catadores também são acompanhados pelo Serviço Especializado em Abordagem Social (SEAS) para acesso a direitos, como regularização da documentação civil, acesso a benefícios sociais por meio do Cadastro Único e oferta para inserção no Programa Bolsa Moradia. A Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos informa que está comprometida com o aluguel do imóvel que abrigará o galpão, onde os catadores poderão fazer a triagem dos materiais.

A obra de revitalização do conjunto histórico e paisagístico da Avenida Bernardo Monteiro está na fase final. As intervenções fazem parte do Programa de Requalificação do Centro de Belo Horizonte, “Centro de Todo Mundo”, que busca qualificar a região central, ampliando oportunidades de moradia, trabalho e lazer para a população.

Com investimento de R$ 2,4 milhões provenientes de recursos próprios do município e do Fundo Municipal de Defesa Ambiental, a obra é supervisionada pela Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap). Entre as melhorias realizadas estão a troca de pisos, instalação de bancos, jardins e paisagismo, sistema de irrigação, iluminação, câmeras de segurança, placas de identificação de árvores, toldos de sombreamento, paraciclos, balizadores e pavimento elevado nas interseções, garantindo mais acessibilidade e conforto para os frequentadores. Além disso, o projeto inclui o plantio de novas espécies de árvores para recompor o paisagismo, especialmente após a perda de fícus causada por infestação de pragas na última década."

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