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Mais de 1.000 pacotes de fumo apreendidos em Minas Gerais após proibição de cigarros nas prisões
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Mais de 1.000 pacotes de fumo apreendidos em Minas Gerais após proibição de cigarros nas prisões

Aumento das apreensões de fumo e drogas revela novos desafios para a segurança pública nas cadeias mineiras

Por Admin

30/01/2025 15:28 · Publicado há 2 mêses
Categoria: Outros

Desde que a entrada de cigarros foi proibida nas unidades prisionais de Minas Gerais, as autoridades têm observado um aumento nas tentativas de introdução de fumo nas cadeias. Em um recente fim de semana, seis mulheres foram detidas por contrabando de fumo e drogas durante uma vistoria no presídio Professor Jacy de Assis, em Uberlândia.

Dados de Apreensão

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) relatou que, desde a proibição em 1º de setembro do ano passado, foram apreendidos 1.016 pacotes de fumo nas prisões, resultando em uma média de oito apreensões diárias. Vale destacar que cerca de 90% dessas apreensões ocorreram devido a arremessos feitos da parte externa das unidades prisionais.

Impacto da Proibição

A Secretaria também informou que, no mesmo período, apenas 16 maços de cigarros e 110 unidades de cigarros de palha foram confiscados. Segundo Jean Otoni, presidente do Sindicato dos Policiais Penais de Minas Gerais (Sindppen-MG), a proibição de cigarros levou a um aumento significativo nas tentativas de entrada de fumo e bebidas, uma vez que o cigarro sempre foi um item popular entre os detentos.

Consequências e Desafios

O aumento nas apreensões de fumo está associado a diferentes práticas ilícitas, incluindo o contrabando por visitantes. O presidente do Sindppen-MG observou que, antes da proibição, o fumo era legalizado e não frequentemente apreendido. Agora, com a nova restrição, ele se tornou um item valioso no mercado ilegal dentro das prisões, frequentemente oculto em partes íntimas ou misturado com outros objetos.

Saúde Mental dos Detentos

A proibição do cigarro também teve um impacto na saúde mental dos presos. A antropóloga Vanessa Sander, pesquisadora na UFMG, argumenta que a proibição é uma decisão que não considera a realidade do sistema prisional e leva a um agravamento da saúde mental dos internos, resultando em insônia, ansiedade e outros problemas.

Conclusão

As diretrizes de segurança implementadas nas prisões devem ser constantemente avaliadas para garantir que a saúde e a segurança dos detentos e dos funcionários sejam preservadas. O Sindppen-MG continuará a monitorar os efeitos da proibição e apoiar os policiais penais em suas funções.

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