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Vinho e massa: dicas para harmonizar vinhos tintos com pratos italianos clássicos
Saiba como acertar na escolha do vinho tinto ideal para acompanhar diferentes receitas da culinária italiana e valorizar seu jantar.
Combinar massas italianas com vinhos tintos pode transformar um simples jantar em uma experiência gastronômica marcante. Entretanto, para garantir uma harmonização perfeita, é importante considerar não apenas o tipo de massa, mas principalmente o molho que a acompanha.
O papel fundamental do molho
O segredo para uma boa harmonização entre vinho tinto e massas italianas está no molho. Cada molho possui características próprias de acidez, gordura e intensidade, que influenciam diretamente na escolha do vinho mais adequado.
Molhos vermelhos à base de tomate, como sugo ou pomodoro, pedem tintos mais ácidos, como os elaborados com a uva Sangiovese, típicos da Toscana. Já molhos à bolonhesa ou opções com carnes combinam melhor com vinhos encorpados e tânicos, como Cabernet Sauvignon ou Syrah. Para molhos brancos e cremosos, um Pinot Noir, menos tânico e mais leve, pode ser uma boa escolha, surpreendendo pelo equilíbrio. Massas recheadas, como ravioli ou lasanha, exigem atenção ao recheio e ao molho, e rótulos como Chianti ou Merlot costumam ser versáteis para essas opções.
Como escolher o vinho pela uva
Conhecer as características das principais uvas auxilia na escolha do vinho ideal. A Sangiovese é versátil e apresenta acidez elevada, harmonizando bem com pizzas, lasanhas e massas simples. O Merlot, mais frutado e macio, acompanha massas delicadas e receitas com queijos leves ou cogumelos. O Cabernet Sauvignon, robusto, é indicado para pratos mais intensos, como nhoque com ragu ou massas gratinadas com carne. O Pinot Noir, leve e fresco, é recomendado para massas ao pesto ou opções vegetarianas.
Sugestões de combinações infalíveis
Para facilitar a harmonização, algumas dicas práticas podem ajudar: Espaguete à bolonhesa vai bem com Cabernet Sauvignon, Malbec ou Syrah argentino; lasanha de carne combina com Chianti Classico ou blends italianos de Sangiovese; penne ao sugo harmoniza com Montepulciano d’Abruzzo ou Primitivo; talharim com molho de cogumelos sugere Pinot Noir ou Dolcetto; ravioli de ricota com espinafre e manteiga de sálvia pede Lambrusco seco ou Pinot Noir jovem; fettuccine Alfredo prefere tintos suaves ou até um rosé seco.
Cuidados na hora de servir
Além da escolha do vinho, atente-se à temperatura ideal, entre 15°C e 18°C para tintos, e use taças do tipo Bordeaux, que favorecem a oxigenação e realce dos aromas. Essas práticas simples fazem diferença na experiência à mesa.
Especial para ocasiões românticas
Se o jantar for especial, como à luz de velas, vale escolher um vinho com significado afetivo ou uma história interessante. Priorize rótulos equilibrados, especialmente de regiões italianas como Toscana, Piemonte e Sicília, evitando vinhos muito alcoólicos ou doces para manter a harmonia com o prato.