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Um robô especializado foi responsável por salvar vidas de policiais em uma situação de risco envolvendo um homem-bomba. Equipado com tecnologia avançada, este dispositivo foi utilizado pelas forças de segurança para desarmar a ameaça de forma segura, evit

Um robô especializado foi responsável por salvar vidas de policiais em uma situação de risco envolvendo um homem-bomba. Equipado com tecnologia avançada, este dispositivo foi utilizado pelas forças de segurança para desarmar a ameaça de forma segura, evit

O dispositivo é manuseado por um profissional treinado e empregado em circunstâncias de perigo.

Por Gustavo Carmo

15/11/2024 21:06 · Publicado há 1 mês

O robô utilizado por agentes de segurança para desarmar as bombas no atentado em Brasília não substitui a precisão do trabalho humano, mas tem sido crucial para proteger a vida dos policiais nos últimos dias. O ataque ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) na quarta-feira (13) envolveu um homem-bomba com um artefato preso ao cinto, que não explodiu. Este explosivo foi removido e neutralizado com a ajuda do robô da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF).

Um equipamento semelhante foi empregado na casa alugada por Francisco Wanderley Luiz, responsável pelo ataque, em Ceilândia. Explosivos foram armados para transformar a residência em uma “armadilha”. Ao abrir a porta de um armário com o robô, um dos artefatos explodiu. A importância do robô está em preservar a vida dos agentes, como afirmou o major Renan Arakaki da PM-DF à CNN: “Nada substitui o ser humano, a fineza nos movimentos, mas o robô com certeza ajuda a preservar vidas”.

Utilização do robô EOD

O robô EOD (Explosive Ordnance Disposal), ou Neutralização de Artefatos Explosivos, é empregado em situações de risco para evitar que seres humanos se exponham ao perigo. Ele é operado remotamente por uma pessoa e oferece vantagens, como colocar câmeras em lugares inacessíveis para um ser humano. No caso do atentado em Brasília, os robôs foram utilizados na Praça dos Três Poderes, na casa em Ceilândia e no trailer alugado por Francisco Luiz, próximo ao Anexo IV da Câmara.

Um trabalho conjunto entre homem e máquina foi necessário no trailer, onde o robô pegou os artefatos e os levou até a entrada, mas precisou da ajuda de um policial com traje antibomba para removê-los devido à altura. “É um trabalho em conjunto e meticuloso, porque não dá para ter falha”, destacou o major Arakaki.

Em frente ao STF, o robô foi empregado para retirar o explosivo do cinto do homem-bomba e para desativar o artefato. Um policial operou um braço mecânico para realizar os movimentos necessários, com segurança. Por segurança, a operação foi realizada com conexão por fio para evitar detonações à distância, embora também possa ser sem fio.

Para manusear o robô, o policial precisa de treinamento específico. O operador funciona como o “cérebro” do robô, utilizando-o como extensão para alcançar o local. “O técnico que opera o robô é o cérebro do robô. O robô é uma extensão do técnico, ele é os olhos e braços do técnico no local”, explicou o major. O uso do robô visa preservar a vida do policial sempre que possível.

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