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Policiais militares da escolta revelam informações sobre a morte de um empresário em Guarulhos; confira no blog.

Policiais militares da escolta revelam informações sobre a morte de um empresário em Guarulhos; confira no blog.

A CNN adquiriu o depoimento de membros da equipe de segurança à Corregedoria da PM e ao DHPP.

Por Gustavo Carmo

11/11/2024 09:04 · Publicado há 1 mês

Uma possível falha mecânica no veículo de escolta do empresário Antônio Vinicius Gritzbach pode ter sido decisiva para que criminosos conseguissem atacá-lo no Aeroporto Internacional de Guarulhos na última sexta-feira (8), à luz do dia. A CNN obteve os depoimentos dos membros da equipe de segurança do empresário, revelando detalhes importantes sobre o ocorrido.

O incidente começou por volta das 14h. Àquela hora, um grupo de quatro policiais partiu do bairro do Tatuapé, na zona leste de São Paulo, em direção ao aeroporto de Guarulhos, onde Vinícius e sua namorada iriam desembarcar. Eles estavam em dois veículos: uma Chevrolet TrailBlazer e uma Amarok.

Devido a um atraso do voo, os seguranças decidiram esperar em um posto Ipiranga próximo ao aeroporto. Estavam acompanhados do filho e do sobrinho do empresário. Um quinto policial militar, que também testemunhou para a Corregedoria da PM e o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), acompanhava Vinícius na aeronave.

Os relatos obtidos pela CNN indicam que a parada ocorreu por volta das 15h20 e durou pouco, pois o empresário logo chegou e o segurança que estava no voo informou aos demais policiais. Naquele momento, cinco policiais estavam encarregados da segurança de Vinícius: um com ele diretamente e os outros quatro nos carros. Apesar de não estarem no serviço oficial, esses policiais prestavam o serviço de segurança durante suas férias e folga.

Problema com a Amarok

Ao deixar o posto, a Amarok apresentou falhas e não ligou. Nesse momento, o único dos quatro policiais que estava sem arma - alegando ter ido ao hospital mais cedo - levou o filho e o sobrinho do empresário ao aeroporto. Os três policiais armados ficaram no local, tentando consertar o veículo sem sucesso e, ao final, pegaram carona com um funcionário do posto, enquanto a Amarok foi removida pelo DHPP com um guincho. Chegaram atrasados, sem possibilidade de impedir o homicídio.

Relato do Policial no Voo

Em seu depoimento à Corregedoria, o policial que acompanhava Vinícius no voo relatou que, após o desembarque, levou o casal ao TrailBlazer que já estava estacionado, quando foram surpreendidos pelos tiros. Ele descreveu ter visto um indivíduo armado, vestindo roupas escuras com detalhes camuflados e a cabeça coberta.

Questionado sobre sua reação aos tiros, o policial afirmou ter se abrigado atrás de um ônibus e, por se sentir em desvantagem e não conhecer o número de atiradores, escolheu preservar sua própria vida.

Depoimento de um dos Policiais no Posto

Um dos policiais que aguardavam no posto relatou que seu colega recebeu uma ligação do filho do empresário informando sobre os disparos contra o pai. Antes disso, decidiram permanecer no posto para fazer uma refeição rápida na loja de conveniência; após comerem, tentaram dar partida na Amarok, que apresentou defeito.

A CNN entrou em contato com a defesa dos policiais em questão e aguarda uma resposta.

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