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Pai da mulher que matou onça diz não ter dinheiro para pagar multa de R$ 20 mil
Ibama aplica penalidades a pai e filha após crime ambiental registrado em vídeo.
O pai da mulher que foi filmada matando uma onça-parda a tiros em Alto Longá, no Piauí, afirmou que não possui recursos para pagar a multa de R$ 20 mil imposta pelo IBAMA. Manoel Pereira da Silva relatou que a onça estava atacando seu rebanho, que já havia diminuído por conta do animal. "Hoje eu não tenho 20 cabeças de bode", declarou ele em entrevista ao programa Fantástico da TV Globo.
Detalhes da Multa
O IBAMA multou tanto Manoel quanto sua filha, Eula Pereira da Silva, em R$ 20 mil cada. O crime, que foi registrado e divulgado nas redes sociais, ocorreu em 16 de dezembro do ano anterior. Manoel expressou sua dificuldade financeira, dizendo: "Não sei como vou pagar. Nosso recurso é nosso salário".
Explicação do IBAMA
Adelques Monteiro, chefe da Divisão de Fiscalização do IBAMA no Piauí, comentou que a onça, por natureza, tende a fugir de seres humanos e não atacaria. Quanto à situação, ele destacou que três pessoas participaram do ato criminoso. A irmã de Eula foi a responsável por registrar a cena da morte da onça. Fiscais do IBAMA chegaram a se comunicar com a autora dos tiros enquanto realizavam a apreensão dos cachorros utilizados na caça, que estavam em condições precárias.
Valores das Multas Aplicadas
Os valores das multas são detalhados da seguinte forma: R$ 3.000 por praticar ato de abuso contra a onça, R$ 5.000 por caçar o animal sem a autorização do órgão ambiental, e R$ 12 mil por maus-tratos a quatro cachorros usados na caça. Atualmente, o caso está sendo investigado tanto na esfera criminal quanto na administrativa, com a autuação na esfera administrativa já concretizada através das multas.
Próximos Passos Legais
O IBAMA está preparando a denúncia para a esfera criminal, para que seja encaminhada à Procuradoria Federal Especial. De acordo com a Lei de Crimes Ambientais, o crime de matar fauna silvestre sem a devida autorização pode acarretar pena de detenção de seis meses a um ano, além de multa. Se a infração envolver espécies ameaçadas, a punição pode ser ainda mais severa.