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Em crise, Corinthians promove demissões e busca reorganização financeira
Presidente Osmar Stábile lidera reestruturação com cortes no elenco, base e equipe administrativa para equilibrar as contas do clube
O Corinthians enfrenta uma ampla reestruturação financeira com o objetivo de reequilibrar suas contas e direcionar mais recursos para o futebol, considerado o principal ativo do clube. Essa mudança está sendo conduzida por Osmar Stábile, que está há dois meses como presidente do clube.
Reformas no elenco e base
Durante a janela de transferências, o clube rescindiu contratos com os jogadores Alex Santana, Igor Coronado e Giovane, resultando em uma economia mensal estimada em cerca de R$ 2,5 milhões. Além disso, as categorias de base também passaram por reformulações, incluindo desligamentos e revisão de contratos.
Sobre as ações, Stábile destacou: "Queremos cortar gastos desnecessários do clube. Precisamos reorganizar. Para vocês entenderem, o Corinthians é como se fosse uma caixa d'água cheia de furos e nós estamos fechando esses furos. Alguns foram fechados, outros ainda não. Precisamos concentrar as despesas onde tem que ser. A base está sendo organizada, não tem mais um empresário que entra lá. Estamos estruturando os departamentos. Todos estão sendo organizados, mas é necessário tempo para a gente organizar tudo isso. Vamos começar a implementar a partir de agora".
Reestruturação administrativa e demissões
Além das mudanças no elenco, a atual gestão também está promovendo uma reorganização administrativa no clube. Contratos com fornecedores de serviços como estacionamento e segurança da Neo Química Arena foram revisados, e cortes de pessoal estão em andamento.
O presidente explicou que as demissões priorizam a avaliação do custo-benefício de cada função: "Nós buscamos dispensar primeiro os PJs, que tinham custo menor para o Corinthians. Vamos dispensar mais funcionários CLT, por isso demora um pouco. A gente demora um tempo para entender a função de cada pessoa e o que ela devolve ao Corinthians. Precisamos entender se a pessoa traz resultado, benefício ao clube. Só vai ficar quem estiver trazendo resultado. Nós temos jogadores da base, contratados, que têm um custo de R$1,8 milhão para dispensar. Mas vamos tirar. Vamos disponibilizar esse recurso".
Crise financeira e desafios
Com uma dívida total estimada em R$ 2,5 bilhões, o Corinthians enfrenta dificuldades para honrar compromissos financeiros rotineiros, como folha salarial e premiações dos jogadores. Para melhorar seu fluxo de caixa, o clube antecipou verbas provenientes do acordo com a Liga Forte União.
Stábile foi franco ao comentar sobre a situação: "Estamos passando por dificuldades financeiras, mas vamos sair. O Corinthians vai se transformar. Vai ter que cortar na carne? Vai. Teremos mudanças bruscas? Teremos. E nós vamos ter que resolver os problemas do Corinthians. Não quero apoio para a gestão Osmar, quero apoio para o Corinthians. Para quem fica fazendo política, o Corinthians não aguenta mais. Não podemos errar mais. É momento de transformar, mudar".