A expulsão do goleiro Léo Jardim por cera gerou protestos no Vasco e repercutiu nas redes sociais. Conforme registrado na súmula, o árbitro Flávio Rodrigues de Souza justificou a expulsão afirmando que Léo Jardim agiu "de maneira desrespeitosa" ao cair no gramado "sem motivo aparente". Apesar de muitos considerarem essa expulsão inédita, casos semelhantes já foram registrados no futebol brasileiro.

Casos anteriores de expulsão por cera

Assim como Léo Jardim, todos os goleiros expulsos por cera receberam o segundo cartão amarelo antes da expulsão. Em 2024, o árbitro Flávio Rodrigues de Souza já havia expulsado Gustavo, goleiro do Criciúma, por retardar o reinício do jogo contra o Bahia no Brasileirão. Naquela partida, Gustavo levou o primeiro cartão amarelo por falta dura, e o Criciúma acabou cedendo o empate mesmo jogando com um a menos.

Em 2017, o atual goleiro do Vasco estava no Grêmio como reserva e entrou em campo após Marcelo Grohe, então titular, ser expulso por cera no jogo contra o Athletico-PR, também pelo Brasileirão. O Grêmio venceu a partida por 2 a 0 em Curitiba.

Expulsão de Cássio no Campeonato Paulista

Outro episódio marcante ocorreu em 2015, durante um clássico paulista entre Palmeiras e Corinthians no Allianz Parque. O goleiro Cássio, do Corinthians, já tinha um cartão amarelo por retardar o jogo quando foi expulso aos 12 minutos do segundo tempo por uma ação semelhante: passar por uma bola na pequena área para pegar outra na linha de fundo, o que foi interpretado pelo árbitro Raphael Claus como tentativa de atraso. Cássio alegou que não havia visto a bola, mas a expulsão foi mantida e o Corinthians conseguiu segurar o resultado de 1 a 0.

Contexto recente da expulsão de Léo Jardim

Léo Jardim foi expulso no confronto entre Vasco e Internacional por suposta cera, fato que gerou discussões entre torcedores e profissionais do esporte. A decisão do árbitro reforça um padrão de rigor nas interpretações de retardamento de jogo, especialmente envolvendo goleiros em jogos decisivos.