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Samuca e a Selva comemora uma década de trajetória com show especial em Belo Horizonte
Banda paulista celebra 10 anos de carreira com apresentação na Autêntica, acompanhada por Curumin, e convida o público para uma noite de ritmos e dança
Samuca e a Selva, banda paulista conhecida por sua mistura única de ritmos brasileiros e latino-americanos, retorna a Belo Horizonte neste sábado (5/7) para celebrar uma década de história com um show na Autêntica. O evento promete envolver o público em uma experiência musical diversificada, marcada por afrobeat, baião, funk e jazz.
Contexto
O grupo foi formado em outubro de 2014 e desde então se destacou na cena independente, especialmente em São Paulo. Liderada por Samuel Samuca, a banda iniciou as comemorações dos 10 anos ainda no final do ano passado, lançando o álbum "Summer love – o verão dos amantes", que traz faixas românticas e reforça a identidade musical do grupo.
Origens e Influências
Segundo Samuca, "A Selva nasce do meu encontro com o Rodolfo Lacerda, que foi empresário por muitos anos e me apresentou a esses músicos. O Victor Fão, que era o trombonista, montou a banda". O vocalista destaca que a diversidade de estilos sempre foi uma marca registrada: "Sou um caleidoscópio de referências musicais. Nunca tive necessariamente um gênero favorito. Enquanto meus amigos montavam bandas de rock, eu tinha uma banda de forró aos 13 anos. A Selva foi a minha saída para essa mistura toda".
Consolidação e Resistência
O primeiro álbum, "Madurar", lançado em 2016, trouxe sucessos como "Flores raras" e "Detergente". Samuca ressalta a importância de manter a tradição das big bands, mesmo em tempos em que predominam artistas solo: "No momento em que está super difícil manter uma banda – que dirá uma banda com tanta gente –, a gente segue aqui, resistindo e acreditando nesse formato, nessa tradição". O grupo mantém o hábito de ensaiar semanalmente há uma década.
Homenagens e Referências
A banda presta tributos a grandes nomes das big bands brasileiras, como Moacir Santos, Letieres Leite, Orquestra Tabajara e Vitória Régia. "A gente quer pensar o novo, mas também manter viva a tradição dessas grandes bandas brasileiras", afirma o vocalista.
Show comemorativo
A turnê de 10 anos teve início em junho e seguirá até outubro, com possibilidade de extensão das celebrações até o próximo ano. O espetáculo em Belo Horizonte leva o título "Uma história de pélvis solta" e percorre toda a discografia autoral da banda, em ordem cronológica, deixando de fora apenas o álbum "Tudo que move é sagrado", dedicado a interpretações de canções de Ronaldo Bastos. "Ainda que essas músicas sejam parte fundamental da nossa história, optamos por não incluí-las, também como forma de exaltar a nossa caneta, as composições autorais", explica Samuca.
Convite à desinibição
O show propõe uma atmosfera de liberdade e descontração, incentivando o público a se soltar: "A gente trabalha no lugar da desrepressão. Queremos que as pessoas se livrem das angústias, mexam o esqueleto, soltem a cintura", conta o vocalista. A noite contará ainda com a participação do artista Curumin, referência para a banda: "Um mestre, referência pra gente. Quando começamos, ele já estava fazendo um trabalho maravilhoso. É uma tremenda honra dividir a noite com um artista desse quilate", afirma Samuca, que deixa o convite: "As pessoas não vão se arrepender de ir lá dançar com a gente."
Serviço
O show "Uma história de pélvis solta" acontece neste sábado (5/7), às 21h, na Autêntica (Rua Álvares Maciel, 312, Santa Efigênia). Os ingressos custam R$ 50 (pista) e R$ 80 (mezanino) e estão à venda pela plataforma Sympla.