Scarlett Johansson protagoniza 'Jurassic World: Recomeço' como Zora Bennett, que recebe uma oferta milionária de uma empresa farmacêutica para capturar o DNA de três espécies de dinossauros. Apesar das expectativas, o novo longa da franquia repete fórmulas já conhecidas e é alvo de críticas por abusar de clichês e retratar personagens latino-americanos de maneira estereotipada.

Contexto da Franquia

Desde o sucesso de 'Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros' (1993), dirigido por Steven Spielberg, a franquia se destacou pelo uso inovador de computação gráfica e pela renovação do interesse em dinossauros, além de ter arrecadado bilhões nas bilheteiras. Os filmes seguintes, como 'O Mundo Perdido', 'Jurassic Park 3' e a série 'Jurassic World', mantiveram o público interessado, mas acumularam críticas quanto à repetição de temas.

Enredo e Estreia

Dirigido por Gareth Edwards e roteirizado por David Koepp, o sétimo filme da franquia retorna à premissa de humanos enfrentando dinossauros, desta vez com uma narrativa ambientada em um futuro distópico. Zora Bennett aceita liderar uma missão ilegal em uma ilha próxima ao Suriname para capturar material genético dos animais, considerados essenciais para o desenvolvimento de um medicamento revolucionário. A expedição, formada por mercenários e cientistas, enfrenta desafios e encontra outros personagens ao longo do caminho, culminando em sequências de ação previsíveis e soluções pouco convincentes.

Críticas e Repercussão

O filme é criticado pelo uso de piadas consideradas sem graça e pela abordagem superficial dos personagens, incluindo a representação dos latino-americanos. O ambiente do Suriname é retratado de maneira negativa e estereotipada. Apesar de atuações de destaque como as de Scarlett Johansson e Mahershala Ali, os personagens não apresentam grande profundidade. Soluções fáceis para conflitos e inserção de merchandising também são pontos destacados de forma negativa.

Conclusão

Com um orçamento estimado em US$ 180 milhões, 'Jurassic World: Recomeço' busca reviver o sucesso dos filmes originais, mas acaba sendo visto como uma cópia dos primeiros títulos, sem trazer novidades significativas. A produção estreia em salas de cinema de diversos shoppings de Belo Horizonte, reforçando o debate sobre a necessidade de inovar em franquias consagradas.