A situação do atacante Dudu, que voltou a treinar no Cruzeiro nesta quarta-feira (30), continua incerta. O gestor da SAF do Cruzeiro, Pedro Lourenço, fez um gesto que levantou especulações sobre a saída do jogador.

Repercussão do Gesto

A atitude de Pedrinho foi vista como uma possível indicação da saída do atleta, e especialistas apontam que isso poderá ser usado como argumento por Dudu em uma eventual rescisão indireta de contrato. Andrei Kampff, especialista em direito esportivo, comentou sobre a situação no programa O TEMPO Sports.

Possibilidade de Rescisão Indireta

Kampff explicou que, para que o gesto possa ser considerado um motivo para a rescisão indireta, é necessário comprovar que outros atos da direção do clube comprometeram a dignidade do jogador. "Se a dignidade do profissional estiver comprometida, isso pode justificar uma rescisão indireta", afirmou.

Ambiente de Trabalho e Direitos do Atleta

O advogado enfatizou que o ambiente de trabalho e a saúde emocional do empregado são direitos que devem ser respeitados pelo empregador. A rescisão indireta é vista como uma medida extrema, onde são necessários elementos claros e evidências, como laudos médicos e testemunhos, para justificar tal decisão.

Conclusão do Especialista

O especialista concluiu que, embora o gesto possa ser considerado um fator, é um ato isolado que, por si só, não é suficiente para fundamentar um pedido de rescisão. O ideal seria que as partes buscassem um diálogo para resolver a situação, evitando assim a judicialização do caso.