A Praça Carlos Drummond de Andrade, localizada na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, está interditada desde 25 de fevereiro para reformas. O espaço, cercado por tapumes, se tornou um canteiro de obras dedicado à modernização do Memorial Minas Gerais Vale, que inclui a instalação de uma rampa de acessibilidade universal ao edifício.

O projeto de reforma

As obras visam a requalificação do espaço e estão programadas para serem concluídas até meados do segundo semestre de 2025. Durante esse período, o acesso ao público será restrito, enquanto os tapumes que delimitam a área também foram utilizados como tela para obras de artistas indígenas, como parte do projeto Memorial Vale Itinerante.

A importância da Praça

Embora pequena, a Praça Carlos Drummond de Andrade é frequentemente vista como uma extensão da Praça da Liberdade e serve como espaço para eventos culturais promovidos pelos museus vizinhos, como a Virada Criativa do Memorial. O local inclui áreas de descanso e acesso à Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais.

Controvérsias sobre a gestão do espaço

A gestão do espaço levanta questões, já que a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais afirmaram que a autorização para a interdição é de responsabilidade do Executivo municipal. No entanto, a Prefeitura de Belo Horizonte alegou que a área não pertence ao município, indicando uma possível falta de comunicação entre os órgãos governamentais.

Impacto cultural

A reforma no Memorial Minas Gerais Vale, que está fechada desde agosto do ano passado, visa modernizar e tornar o espaço mais acessível, alterando sua exposição e infraestrutura. O projeto foi desenvolvido com base em pesquisas realizadas por renomadas escritoras e pesquisadoras e incluirá novas ocupações de exposições permanentes e temporárias.