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Aumenta o nível de instrução em Minas Gerais, mas desigualdade racial persiste
Censo do IBGE revela crescimento na escolaridade, com disparidades entre diferentes grupos raciais
O número de moradores de Minas Gerais, com 25 anos ou mais, que completaram a formação superior, quase triplicou entre os anos de 2000 e 2022. Conforme o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2000, apenas 6,1% da população nessa faixa etária havia concluído a formação superior. Já 22 anos depois, esse número subiu para 17,8%, colocando Minas na 14ª colocação no ranking nacional de população com níveis mais elevados de escolaridade.
Desigualdade Racial na Educação
O Censo 2022 também apontou desigualdade racial no nível de instrução no Estado. Entre as pessoas de 25 anos ou mais, 59,6% eram brancas, enquanto 32,5% se declararam pardas, 7,5% pretas, 0,3% amarelas e 0,1% indígenas. No total da população dessa faixa etária, 44,9% eram pardos, 42,2% brancos, 12,6% pretos, e 0,2% e 0,1% amarelos e indígenas, respectivamente.
Municípios com Baixo Nível de Instrução
O IBGE identificou os municípios com as maiores proporções de pessoas com 25 anos ou mais sem instrução ou com ensino fundamental incompleto. Fransciscópolis, no Vale do Mucuri, apresenta 65,1% de seus habitantes nessa condição, ocupando a 9ª colocação no ranking nacional dos menos instruídos. Outros municípios com altas taxas são Senhora do Porto (63,6%), Santo Antônio do Jacinto (63,1%) e Santo Antônio do Itambé (63,0%).
Nível de Instrução por Sexo
O Censo 2022 também trouxe dados sobre a instrução por sexo. Entre as pessoas de 25 anos ou mais sem instrução ou com fundamental incompleto, 50,7% eram homens e 49,3%, mulheres. No grupo com fundamental completo e médio incompleto, 51,9% eram homens e 48,1% mulheres. No entanto, entre as pessoas com ensino superior completo, a proporção era de 60,4% para mulheres e 39,6% para homens.