A cidade de Ipatinga, na região do Vale do Aço, em Minas Gerais, confirmou nove casos de coqueluche nos dois primeiros meses de 2025. A quantidade é três vezes maior que a registrada pelo município em todo o ano passado, quando três diagnósticos foram confirmados. A doença é uma infecção respiratória transmissível, causada por bactéria, que atinge, principalmente, crianças e adolescentes.

Importância da Vacinação

“É uma doença grave, que pode levar a complicações sérias, principalmente em bebês e crianças pequenas. A vacinação é a forma mais eficaz de proteção e estamos reforçando o chamamento para que todas as pessoas dos grupos-alvo compareçam às unidades de saúde. Nossa meta é ampliar a cobertura vacinal e evitar novos casos no município”, alertou o secretário de saúde do município, Walisson Medeiros.

Ações de Vacinação

Diante do aumento do número de casos, a cidade intensificou a vacinação para os grupos prioritários, ampliando o prazo até o dia 31 de março. Fazem parte destes grupos: crianças com até seis anos, gestantes e profissionais de saúde, além de trabalhadores da educação que atuam em creches e berçários com crianças até quatro anos. O imunizante é disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Detalhes da Vacinação

A vacina pentavalente, que protege contra coqueluche, difteria, tétano, hepatite B e influenza B, deve ser aplicada em bebês no primeiro ano de vida. São três doses (aos dois, quatro e seis meses de idade), além de reforços aos 15 meses e aos quatro anos. Gestantes também devem ser imunizadas a partir da 20ª semana de gestação, mesmo que tenham recebido a vacina em gestações anteriores”, destacou a prefeitura. Os imunizantes estão disponíveis nos postos de saúde do município, que funcionam das 8h às 15h. Para receber o imunizante, devem ser apresentados um documento de identificação e o cartão de vacinas.

Sobre a Coqueluche

A coqueluche é uma doença infecciosa altamente transmissível, causada pela bactéria Bordetella pertussis, e pode ser transmitida pelo ar, por meio de gotículas eliminadas na fala, tosse ou espirro de pessoas infectadas. Em bebês, pode levar a complicações graves e até a óbito. Os principais sintomas são tosse intensa e prolongada, chiado na respiração, vômitos após a tosse, cianose (coloração azulada da pele), apneia e engasgos. O tratamento é feito com antibióticos.