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Zanin rejeita pedido do Corinthians para suspender ação trabalhista milionária de atacante
Ministro do STF nega suspensão de processo movido por Gustavo Mosquito contra Corinthians por direitos trabalhistas
O ministro Cristiano Zanin negou na sexta-feira, 1º de agosto de 2025, um pedido do Corinthians para suspender um processo trabalhista que envolve um valor milionário. O processo foi movido pelo atacante Gustavo Silva, conhecido como Gustavo Mosquito, ex-jogador do clube paulista.
Contexto do Processo
Atualmente jogando pelo Jubilo Iwata, no Japão, Gustavo Mosquito entrou com uma ação contra o Corinthians em 2024, alegando atrasos no pagamento do FGTS e direitos de imagem. A Justiça do Trabalho reconheceu a rescisão contratual a favor do atleta, que posteriormente se transferiu para o Vitória. O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT2) manteve a decisão favorável ao jogador.
Reação do Corinthians e Argumentos Jurídicos
Após ser intimado a depositar R$ 8,3 milhões para garantir a execução provisória da decisão favorável a Mosquito, o Corinthians recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 18 de julho, pedindo a suspensão do processo trabalhista. O clube argumentou que parte dos valores referentes aos direitos de imagem seriam devidos a uma empresa da qual o jogador é sócio, levantando suspeitas de pejotização.
Decisão do Ministro Cristiano Zanin
O pedido do Corinthians foi negado pelo ministro Cristiano Zanin, que destacou não ter havido descumprimento da decisão anterior do ministro Gilmar Mendes, que suspendeu processos relacionados à pejotização até decisão final do STF. Zanin ressaltou que o caso de Gustavo Mosquito é distinto, pois o jogador teve sua carteira de trabalho formalmente assinada pelo clube e a relação de trabalho foi efetivamente reconhecida.
"A relação de trabalho se desenvolveu formalmente", afirmou o ministro, diferenciando o processo de Mosquito dos casos de alegada fraude em contratos de prestação de serviços tratados na decisão de Gilmar Mendes.