Eleita a melhor jogadora da Copa América Feminina, Marta desempenhou papel crucial na vitória do Brasil no sábado (2), mas confessou ter sentido medo após errar o pênalti decisivo que poderia garantir o título imediatamente.

Momento de tensão nos pênaltis

Durante a cobrança dos pênaltis, Marta contou que estava pedindo a Deus para não ser severamente punida pelo erro. Aos 39 anos, a camisa 10 cobrou o quinto pênalti de forma fraca, e a goleira Tapia fez a defesa, dando vida à Colômbia na disputa. O Brasil só garantiu o título quando a goleira brasileira Lorena defendeu o sétimo pênalti das adversárias, fechando o placar em 5 a 4.

“Mas eu tenho essas meninas maravilhosas. Voltei depois da cobrança do pênalti muito abalada, mas elas não me deixaram abalar, sempre confiando que a gente iria conseguir, que a Lorena ia pegar os pênaltis”, destacou Marta.

Desempenho na final

Marta iniciou a decisão na reserva, entrando aos 36 minutos do segundo tempo quando o jogo estava empatado em 2 a 2. Pouco depois, a Colômbia marcou o terceiro gol, se aproximando do título inédito. Nos acréscimos, Marta marcou um golaço que igualou a partida em 3 a 3, levando o confronto à prorrogação.

Na primeira etapa do tempo extra, a jogadora colocou o Brasil à frente no placar com um gol que parecia garantir a vitória. Porém, as colombianas empataram de falta na segunda etapa e levaram a decisão para os pênaltis.

Conquista histórica

Ao final da partida, Marta ergueu o troféu da Copa América Feminina, conquistando seu quarto título na competição e o primeiro do Brasil sob o comando do técnico Arthur Elias.