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FIFA defende novo Mundial de Clubes e rebate críticas de jogadores
Em meio a críticas, ex-jogadores e a entidade organizadora destacam o impacto financeiro e a importância da competição
A FIFA, entidade máxima do futebol mundial, tem se posicionado para defender o novo formato da Copa do Mundo de Clubes diante das críticas de jogadores e técnicos. Durante o intervalo do jogo entre Flamengo e Bayern de Munique em Miami, o ex-volante e comentarista Felipe Melo rebateu as críticas do jogador Raphinha, do Barcelona, que questionou a realização do torneio nos Estados Unidos pelo impacto nas férias dos atletas europeus.
Defesa da competição
Felipe Melo afirmou: "Respeito a opinião dele, mas para mim é um prazer disputar uma competição como essa. Quero ver se ele (Raphinha) vai falar isso no ano que vem, quando for convocado para a Copa do Mundo". Ele também destacou que, em sua carreira, muitas vezes abriu mão das férias para disputar torneios importantes, sendo para ele um prazer estar em campo mesmo fora do país.
Críticas e apoio
Apesar do público modesto na fase de grupos, com a FIFA identificando mais de um milhão de assentos vazios, a entidade mantém a convicção de continuar a competição. Alguns críticos, como o técnico Jürgen Klopp, classificam o Mundial de Clubes como "a pior invenção do futebol", mas a competição tem forte apoio dos clubes, que valorizam os altos valores na premiação.
Impacto financeiro
O novo formato, uma iniciativa pessoal do presidente da FIFA, Gianni Infantino, visa aumentar as receitas da entidade. Os clubes brasileiros Palmeiras e Fluminense, já nas quartas de final, superaram a premiação de US$ 37,4 milhões do Botafogo, campeão da Libertadores 2024, com cada um recebendo US$ 39,8 milhões. A premiação pode crescer com a classificação para as semifinais, que rende US$ 21 milhões, e a eventual conquista do título, que pode adicionar mais US$ 40 milhões aos cofres dos clubes.
Perspectivas futuras
Apesar das dificuldades para preencher os estádios nos Estados Unidos, a FIFA, com o apoio financeiro de investidores estrangeiros, sobretudo árabes, acredita que a decisão de manter o Mundial de Clubes foi acertada, e cogita inclusive a possibilidade de realizar o torneio bienalmente.