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Operação policial prende 16 membros de facção ligada ao PCC em Minas Gerais
Ação em Prata, no Triângulo Mineiro, desarticula grupo acusado de execuções e tráfico de drogas
Dezesseis integrantes de uma facção criminosa associada ao Primeiro Comando da Capital (PCC) foram presos nesta quinta-feira (3 de julho) durante a operação "Defensio Vitae" em Prata, na região do Triângulo Mineiro. A ação foi coordenada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) em conjunto com as polícias Civil e Militar, resultando também no cumprimento de 20 mandados de busca e apreensão.
Contexto da Operação
Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do MPMG, a facção atuava de maneira violenta para consolidar o domínio do tráfico de drogas em Prata. As investigações apontaram que o grupo era responsável por executar traficantes rivais e pessoas consideradas "inconvenientes" à organização. O MPMG afirmou: "Além dos homicídios consumados, os criminosos que integram o grupo são investigados por homicídios tentados, tráfico de drogas e armas. Das 16 prisões, duas foram em flagrante, ambas por posse e porte irregular de arma de fogo, e os armamentos foram apreendidos".
Expansão do PCC no Triângulo Mineiro
O Gaeco destacou que a localização de Prata, próxima a Uberlândia e Uberaba — cidades com grandes presídios e influência regional —, contribuiu para a atração de lideranças do PCC, favorecendo o intercâmbio entre membros e simpatizantes da facção. Outros fatores estratégicos, como a malha viária conectando Prata a Uberlândia, São Paulo e Goiás, e a pouca fiscalização nas rotas, facilitaram o transporte de drogas pela organização.
Estrutura e Divisão de Funções
De acordo com o Gaeco, o grupo era estruturado, com integrantes distribuídos em diferentes funções: responsáveis por depósito de armamento, aquisição de munições, execução de crimes e distribuição de entorpecentes, entre outros papéis. Pontos de venda estratégicos e mecanismos para viabilizar a atuação criminosa faziam parte do esquema.
Significado da Operação
O nome "Defensio Vitae" refere-se à defesa da vida, em latim, simbolizando o compromisso dos órgãos de defesa social e do Estado com a promoção da segurança pública e o enfrentamento às organizações criminosas. Segundo o Ministério Público, "os presos serão encaminhados ao sistema prisional, onde ficarão à disposição da Justiça para responder pelos crimes de homicídios, tráfico de drogas, associação para o tráfico, posse e porte irregular de arma de fogo e organização criminosa".