Quando ergueu a taça do Campeonato Mineiro pela última vez, em 2019, Mano Menezes estava há quase três anos à frente do Cruzeiro, o que lhe permitiu estabelecer uma filosofia de jogo clara e um grupo coeso. Naquele ano, a conquista foi feita de forma invicta, superando o rival Atlético na final.

O Ciclo de Treinadores

Desde então, o Cruzeiro passou por diversas mudanças no comando técnico. O uruguaio Pezzolano, que teve uma passagem marcante, optou por deixar o clube em 2023, e a gestão de Fernando Seabra foi marcada por controvérsias, incluindo declarações infelizes de Pedro Lourenço, que atrapalharam sua permanência.

Consequências do Rodízio

O jejum de títulos estaduais, que se estende por seis anos, tem gerado crescente insatisfação entre os torcedores. Embora o acesso à Série A em 2022 tenha sido celebrado, a falta de conquistas importantes continua a ser um ponto de frustração. A demissão de Pepa em 2023 é vista como um erro, visto que a administração buscava investir em jogadores jovens para futuras vendas.

Impacto no Desempenho da Equipe

Entre 2019 e 2025, 18 técnicos passaram pelo Cruzeiro, resultando em uma sucessão de estilos que contribuiram para a desorientação em campo. Treinadores como Rogério Ceni e Abel Braga não conseguiram evitar o rebaixamento em 2019, e outros, como Felipão e Luxemburgo, falharam em levar o time de volta à elite do futebol nacional.

Expectativas com Leonardo Jardim

Leonardo Jardim, que chegou ao clube recentemente, ainda não conseguiu resultados positivos em seus primeiros jogos, com a equipe sendo eliminada do Campeonato Mineiro após uma derrota e dois empates. A expectativa agora é de que sua gestão traga a tão desejada estabilidade e resultados duradouros.