{{noticiaAtual.titulo}}

Fonte da imagem: https://otempo.scene7.com/is/image/sempreeditora/cruzeiro-cruzeiro-jardim-lamenta-1739744028?qlt=90&ts=1739743767980&dpr=off
Antes da semana de treinos, Cruzeiro apresenta traços do estilo de Leonardo Jardim
Treinador português terá tempo para implementar suas ideias após jogo contra o América
Recém-contratado pelo Cruzeiro, o técnico Leonardo Jardim terá, pela primeira vez, uma ‘semana cheia’ de treinos. Esse período será essencial para que o treinador implemente e refine suas características de jogo. Durante a partida contra o América, foi possível observar um esboço das intenções do português para a equipe. Os atletas da Raposa também demonstraram alguns desses pontos.
Alterações na Escalação
A primeira mudança em relação ao antecessor Fernando Diniz já foi vista na formação do ataque. Diniz tinha um trio ofensivo, com Marquinhos pela direita, Dudu pela esquerda e Gabigol como centroavante. No meio de campo, apenas Matheus Pereira atuava como armador, buscando a bola na defesa junto a Matheus Henrique, enquanto Lucas Romero ficava responsável pela proteção da defesa.
Na partida contra o América, Leonardo Jardim modificou a configuração do meio de campo. Ele retirou Marquinhos do ataque e inseriu Eduardo para armar jogadas ao lado de Pereira, deixando Dudu e Gabigol mais avançados. Foi assim que o camisa 10 sofreu o pênalti que resultou no gol do Cruzeiro.
Busca por Agressividade
Outra presença significativa foi a do volante Matheus Henrique, que quase marcou em duas oportunidades: em um chute que atingiu a trave e outro que foi defendido pelo goleiro do América, Matheus Mendes. Após o jogo, o camisa 8 cruzeirense revelou que a chegada dos meio-campistas à grande área foi um pedido do treinador: “Ele pediu ofensividade, peso na área”, explicou.
Menos Toques e Mais Velocidade
Percebeu-se também uma diferença na construção das jogadas. Enquanto Fernando Diniz preferia passes curtos desde o goleiro Cássio, com muita aproximação entre os jogadores, Jardim optou por uma estratégia oposta. Assim que recuperavam a posse da bola na intermediária defensiva, os jogadores do Cruzeiro buscavam o ataque diretamente, aproveitando os espaços livres. O lateral-esquerdo Kaiki comentou: “A diferença entre Diniz e Leonardo Jardim é a agressividade com a bola. Um gosta mais do toque, o outro é mais para frente”.
Pressão na Marcações
O Cruzeiro também adotou uma abordagem de marcação mais intensa contra o América, buscando pressionar não apenas no ataque, mas em todo o campo. Essa pressão gerou o pênalti convertido por Gabigol. Leonardo Jardim afirmou em coletiva que essa característica é fundamental: “Não podemos criar e a cada bola que o adversário recuperar, ele nos agredir. Quando perdermos a bola, temos que estar próximos para recuperar e voltar a jogar”. O treinador elogiou a evolução: “Hoje vimos jogadores mais agressivos nos duelos. Dudu, Gabriel e Mateus Pereira pressionaram”.