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Zé Roberto avalia progresso da seleção brasileira feminina após prata na VNL
Técnico destaca potencial do elenco jovem e aponta desafios para Mundial e Olimpíadas
José Roberto Guimarães, treinador da seleção brasileira feminina de vôlei, fez uma análise detalhada da atuação do time na mais recente edição da Liga das Nações (VNL), onde o Brasil conquistou a medalha de prata após ser derrotado pela Itália na final, realizada em Lodz, Polônia.
Desempenho na final e características do elenco
Em entrevista concedida após o retorno da equipe à São Paulo, Zé Roberto ressaltou o perfil jovem e determinado do grupo. "É interessante porque é um elenco jovem, ao mesmo tempo assim com uma característica, com muita vontade de realizar, de vencer. Lá fora, você fica vendo os olhares dos times, que quando entram, falam: o Brasil nunca teve um time tão alto", comentou.
Reflexões e preparação para os próximos desafios
O técnico enfatizou que a prata conquistada oferece importantes ensinamentos para ajustes futuros, especialmente em preparação para o Mundial na Tailândia e os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028. "A gente fala sempre até a Olimpíada. O que que a gente tem que crescer na parte física? O que a gente tem que crescer e melhorar na parte técnica, na parte tática?", questionou José Roberto.
Comparação com outras seleções e foco no desenvolvimento
Zé Roberto destacou que a Itália, campeã da VNL, está em um nível superior atualmente, e evidenciou a importância de um planejamento longo que abranja aspectos físicos, técnicos, táticos e mentais. Ele também mencionou o estilo de jogo desafiador do Japão, que exige atenção especial da equipe. "Os exemplos que a gente tá vendo, por exemplo, o que que é sempre difícil jogar contra o Japão, qual o comportamento que a gente tem que ter? Quais as habilidades que a gente tem que desenvolver e que tem e cada vez mais tentar forçar essa parte mental?", refletiu o treinador.
Experiência e expectativas para o futuro
Sobre o sentimento de frustração pela derrota, Zé Roberto reconheceu que é natural diante da pressão e expectativa, mas reforçou a competitividade contínua do Brasil. "Uma hora isso vai acontecer. Essa formação mais jovem precisa de experiências", afirmou sobre a meta do título da Liga das Nações.
Próximos passos da seleção feminina
A equipe agora concentra esforços para o Mundial que começa em 22 de agosto na Tailândia. O Brasil está no Grupo C, junto com Porto Rico, França e Grécia. A levantadora Gabi alerta para os cuidados necessários diante da composição do grupo.
