Javier Tebas, presidente da LaLiga, voltou a criticar o novo formato do Mundial de Clubes da Fifa. Em uma mensagem contundente publicada em sua conta no X neste domingo, o dirigente espanhol questionou o modelo do torneio tanto do ponto de vista esportivo quanto econômico.

Críticas ao Mundial de Clubes

Tebas iniciou sua postagem afirmando que o Mundial de Clubes é "um verdadeiro absurdo: jogadores e ligas em desacordo, calendários destruídos e um ecossistema do futebol profissional severamente danificado, com centenas de milhares de funcionários afetados".

Aspectos econômicos e ingressos

Sobre as receitas provenientes de direitos televisivos e patrocínios, Tebas afirmou que "tudo já foi dito", mencionando que alguns valores são "puxados pela orelha". O presidente da LaLiga ainda destacou a queda nos preços dos ingressos, que vêm caindo para "encher" os estádios, além de problemas fiscais enfrentados por jogadores e clubes.

Ele questionou ironicamente se a situação poderia ser pior e criticou aqueles que continuam a apresentar o torneio como um sucesso e o futuro do futebol, pedindo: "Que Deus nos livre desses indivíduos ilógicos, por favor".

Contexto recente

A crítica de Tebas ocorreu após reportagem do New York Times apontar uma grande redução nos preços dos ingressos para a semifinal entre Fluminense e Chelsea, marcada para terça-feira, de 473 dólares para 13 dólares, apenas 72 horas antes do jogo, para evitar um possível fracasso de público.

Em junho, o dirigente espanhol já havia declarado que seu objetivo era acabar com o Mundial de Clubes: "Meu objetivo é que não exista mais o Mundial de Clubes. Tenho isso claro".

Durante a atual temporada, Tebas também se envolveu em discussões polêmicas com o Real Madrid relacionadas a arbitragem e calendários do Campeonato Espanhol.