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Inadimplência empresarial no Brasil atinge níveis alarmantes
Com 7,3 milhões de empresas negativadas, pequenos negócios são os mais afetados
A inadimplência entre as empresas brasileiras atingiu um novo recorde em março, com 7,3 milhões de CNPJs registrados como negativados. Essa informação foi divulgada pela Serasa Experian e reflete um aumento em relação ao mês anterior, quando 7,2 milhões de empresas estavam na mesma situação.
Dados da Inadimplência
O montante das dívidas somou R$ 169,8 bilhões, superando os R$ 164,2 bilhões do mês anterior. A maior parte das empresas inadimplentes pertence ao setor de serviços, com 53%, seguido pelo comércio, que representa 34,8%. As indústrias são responsáveis por 8%, enquanto os setores financeiro e do terceiro setor somam 3,3%, e o setor primário, 1%.
Impacto nas Micro e Pequenas Empresas
As micro e pequenas empresas estão no epicentro da crise de inadimplência, contabilizando 6,9 milhões de CNPJs negativados em março, totalizando mais de 48 milhões de dívidas que superam R$ 146 bilhões. O cenário é agravado pela alta taxa de juros e o acesso restrito ao crédito, que afetam diretamente os custos de financiamento das empresas.
Diferenças Regionais
Os dados também revelam que a inadimplência é mais prevalente em determinadas regiões, com o Distrito Federal liderando com 40,9%, seguido por Alagoas (40,3%) e Pará (39,8%). Em contraste, Santa Catarina (24,5%), Espírito Santo (24,8%) e Piauí (25%) apresentam os menores índices de inadimplência, possivelmente devido a uma estrutura econômica mais formalizada e melhor acesso ao crédito.
Recomendações para Pequenos Negócios
Expertos em gestão financeira sugerem que os pequenos negócios adotem medidas práticas para evitar a inadimplência. O controle rigoroso do fluxo de caixa, planejamento de entradas e saídas, manutenção de reservas mínimas e cortes em custos fixos desnecessários são algumas das recomendações. Além disso, a gestão de estoque e a negociação com fornecedores são essenciais. O uso de tecnologia, como softwares de gestão financeira e ferramentas de monitoramento em tempo real, pode ajudar a identificar riscos antes que se tornem problemas maiores.