Adriana Maugeri, presidente da Associação Mineira da Indústria Florestal (Amif), realizará o Forest Leaders Forum no próximo dia 4 de fevereiro, no auditório do Edifício Atlântico, localizado na Av. Afonso Pena, 4.100, em Belo Horizonte. O evento, que ocorrerá das 8h30 às 11h30, reunirá líderes das principais siderúrgicas do Brasil para abordar o tema "O avanço da siderurgia verde no Brasil".

Discussões sobre o Futuro

O Forest Leaders Forum terá como foco as perspectivas para 2025, os impactos do atual cenário geopolítico e eventos relevantes como a COP 30, além do papel do Estado na produção de aço verde. O debate será moderado por Paulo Hartung, ex-governador do Espírito Santo e atual presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá).

A Importância do Aço Verde

Adriana Maugeri destacou que "o aço verde, produzido em grande parte utilizando carvão vegetal oriundo de florestas plantadas renováveis, não é apenas uma urgência ambiental diante das mudanças climáticas, mas uma acertada estratégia de negócios que posiciona as siderúrgicas brasileiras em uma liderança global no contexto da economia verde". Ela acrescentou que as empresas do setor estão comprometidas com as metas climáticas e com a geração de valor socioambiental, ressaltando o papel estratégico de Minas Gerais nesse processo.

Minas Gerais e o Carvão Vegetal Sustentável

Atualmente, Minas Gerais é o líder mundial na produção e consumo de carvão vegetal sustentável proveniente de florestas plantadas renováveis. O estado possui a maior área de florestas plantadas do Brasil, abrangendo 2,3 milhões de hectares cultivados em 811 dos 853 municípios, além de conservar outros 1,3 milhões de hectares de vegetação nativa. "O setor florestal é democrático: cerca de 50% da produção está nas mãos de pequenos e médios produtores, e os outros 50% são de grandes produtores, criando centenas de cadeias produtivas em todas as regiões do Estado", avaliou Maugeri.

Bioprodutos e Benefícios Climáticos

As florestas plantadas em Minas Gerais são responsáveis por mais de 5.000 bioprodutos, incluindo papel, celulose, pisos, painéis e biomassa. "Este benefício climático exercido pelas florestas em larga escala posiciona o Brasil de forma privilegiada no cenário global. A remoção de CO₂ em grandes volumes faz com que nossas florestas sejam verdadeiros ativos que garantem nossa sobrevivência", concluiu Adriana Maugeri.