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RBR demite Christian Horner após 20 anos na F1 em meio a polêmicas e fraca temporada
Christian Horner encerra sua trajetória na Red Bull Racing após duas décadas, em meio a desafios da equipe na temporada atual da Fórmula 1.
Christian Horner, que chefiou a Red Bull Racing na Fórmula 1 de 2005 a 2025, foi demitido pela equipe austríaca nesta quarta-feira (9), três dias depois de um desempenho fraco no GP da Inglaterra, em Silverstone. A decisão foi tomada com efeito imediato, encerrando uma passagem de 20 anos marcada por conquistas e recentes controvérsias.
Conquistas e legado
Durante sua gestão, Horner conquistou oito títulos do Mundial de Pilotos, com Sebastian Vettel (2010 a 2013) e Max Verstappen (2021 a 2024), além de seis troféus do Mundial de Construtores (2010 a 2013, 2022 e 2023). O sucesso da equipe sob seu comando o tornou uma figura conhecida dentro e fora do paddock, ajudado pela sua participação na série Drive To Survive da Netflix, que destacou sua rivalidade com Toto Wolff, chefe da Mercedes.
Substituições e contexto atual
Laurent Mekies, atual chefe da equipe satélite Red Bull, irá assumir como CEO da Red Bull Racing, enquanto Alan Permane foi promovido ao comando da equipe satélite. A saída de Horner foi anunciada em comunicado oficial, com Oliver Mintzlaff, CEO de Projetos Corporativos e Investimentos, agradecendo pelo trabalho exemplar do britânico nos últimos 20 anos.
Polêmicas e desafios recentes
A equipe não detalhou os motivos da demissão, mas Horner enfrentava resistência devido ao desempenho inferior dos carros em 2025, com a McLaren dominando a temporada. Rumores recentes indicavam a possível saída de Max Verstappen para a Mercedes. O ano tem sido difícil, com o piloto criticando a qualidade do carro, e as chances de título para a Red Bull são remotas.
Saídas na equipe e mudanças
Nos últimos 18 meses, outros executivos experientes deixaram a Red Bull, incluindo o projetista Adrian Newey e o diretor esportivo Jonathan Wheatley. Essas mudanças ocorreram após o falecimento de Dietrich Mateschitz, cofundador bilionário da Red Bull, em 2022. A equipe também substituiu pilotos, dispensando Sergio Pérez e tendo uma breve experiência com Liam Lawson, que foi substituído por Yuki Tsunoda.
Histórico e futuro
Horner, ex-piloto que chegou a ser o chefe de equipe mais jovem da Fórmula 1 aos 32 anos, era o único chefe a permanecer 20 anos no mesmo posto no grid atual. Sua saída ocorre em meio a preparativos para mudanças importantes nas regras da F1 em 2026, quando a Red Bull começará a fabricar seus próprios motores em parceria com a Ford, um projeto que estava sob sua liderança.