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Fonte da imagem: https://www.otempo.com.br/content/dam/otempo/editorias/cidades/2025/4/cidades-coletiva-pcmg-1745432908.jpeg
Polícia prendeu três homens por abusarem sexualmente de crianças em Belo Horizonte e Betim
Dois dos acusados já foram condenados, enquanto o terceiro teve prisão preventiva decretada.
Na manhã de quarta-feira, 23 de abril, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou a operação Arcanjo e prendeu três homens, sendo dois em Belo Horizonte e um em Betim, na região metropolitana da capital mineira. Todos estão acusados de estupro de vulnerável.
Condenações e Detalhes dos Crimes
Dos três acusados, dois já foram condenados. O primeiro, de 29 anos, que era padrasto de uma das vítimas, foi condenado a 15 anos e meio de prisão. O caso foi denunciado em 2019, quando a menina tinha apenas 7 anos. "Ele era padrasto da vítima e viveu com a mãe por quatro anos", explicou a delegada Thais Degani, responsável pela prisão. Apesar da investigação ter sido concluída em 2019, a condenação ocorreu apenas em 2025.
A segunda prisão ocorreu em Betim, onde um homem de 57 anos, irmão do padrasto da vítima de Belo Horizonte, foi condenado a 13 anos e 4 meses de prisão. Ele costumava visitar a casa do irmão sob o pretexto de ajudar em reformas, durante as quais cometeu os abusos, que começaram no aniversário da vítima, quando ela tinha 11 anos.
Relatos das Vítimas
A delegada Fernanda Fiúza, responsável pelo caso do homem de Betim, informou que a avó da vítima fez a denúncia após suspeitar da conduta do homem, que frequentemente ficava sozinho com a criança. Os abusos cessaram quando a menina revelou os fatos à sua irmã, que então contou à mãe.
O terceiro homem, de 68 anos e aposentado, foi preso preventivamente devido a um abuso ocorrido em janeiro de 2023, onde ele ofereceu balas a uma criança de 9 anos e a agrediu sexualmente. A delegada Thaís Degani relatou que a situação foi presenciada pelos primos da menina, que interviram e confrontaram o homem, que acabou sendo preso em flagrante.
Campanha Maio Laranja
Esta operação coincide com o início do Maio Laranja, uma campanha do Governo Federal que visa combater a exploração sexual de crianças e adolescentes. A delegada Danúbia Quadros ressaltou a importância de educar as crianças sobre como identificar e denunciar abusos, enfatizando que muitas vezes elas não são conscientes de que estão sendo vítimas.