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Emoções de Maria Bonita e Lampião inspiram nova peça do TU da UFMG
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Emoções de Maria Bonita e Lampião inspiram nova peça do TU da UFMG

A peça 'Bonita' traz uma visão poética da trajetória de um dos casais mais icônicos do cangaço brasileiro.

Por Admin

29/01/2025 18:40 · Publicado há 3 mêses
Categoria: Eventos

Os cangaceiros Lampião e Maria Bonita são conhecidos como um dos casais mais emblemáticos da história do Brasil, com Lampião sendo o destemido saqueador do início do século XX e Maria Bonita, a primeira mulher a participar do movimento banditista no Nordeste.

Estreia em Belo Horizonte

Nesta quarta-feira (29/1), estreia em Belo Horizonte o espetáculo “Bonita”, apresentado pela turma de formandos do Teatro Universitário (TU) da UFMG. A peça é uma adaptação do conto homônimo de Dione Carlos e oferece uma abordagem poética do sertão e da vida de Maria Bonita no cangaço.

Direção e Contexto

A direção é de Adriana Chaves, professora convidada do TU, que também escolheu o texto. Antes de “Bonita”, Adriana já havia dirigido 40 estudantes no cordel “Heroínas negras brasileiras”. Com raízes no sertão baiano e mineiro, sua pesquisa artística explora as relações migratórias e familiares. Ela destaca que muitos alunos são oriundos de sertões mineiros e possuem famílias migrantes, contrapondo a ideia de que o sertão é apenas uma realidade do Nordeste.

Retrato emocional

A peça mistura ficção e história, utilizando eventos reais, como a morte de Lampião e Maria Bonita pela polícia em Sergipe, em 1938, mas foca especialmente no universo emocional de Maria Bonita. A produção utiliza um sistema coringa, onde diversos atores desempenham os papéis principais, permitindo uma interpretação mais diversificada das complexas personalidades do casal.

Aspectos Visuais e Musicais

A dramaturgia de Dione Carlos é marcada por um caráter poético, substituindo diálogos convencionais por versos e monólogos. Adriana Chaves investiu em uma construção simbólica, integrando cenografia, figurino e direção musical, que é de sua responsabilidade. O uso da cor vermelha, em contraste com o marrom das representações tradicionais do cangaço, evoca sentimentos de dor, paixão e desejo, conectando a plateia à intensidade da narrativa.

Informações sobre a Peça

A peça “Bonita” ficará em cartaz de 29 de janeiro a 9 de fevereiro, com apresentações às 20h e 19h, na Funarte/MG (Rua Januária, 68, Centro). A entrada é franca, com retirada de ingressos uma hora antes do espetáculo.

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